Moody’s atribui notas à CPFL Renováveis
Rating corporativo em moeda local na escala global da companhia é “Ba2”
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 22h00.
São Paulo – Pela primeira vez, a agência de classificação de risco Moody’s atribuiu notas à CPFL Renováveis , empresa constituída em agosto de 2011. O rating corporativo em moeda local na escala global da companhia é “Ba2”. Já o em escala nacional, é “Aa3”. A perspectiva é estável.
“Os ratings corporativos refletem a experiência da empresa na construção e operação de pequenas usinas hidrelétricas, termoelétricas e biomassa”, explicou a agência, em comunicado. Para ela, as notas também mostram o suporte dos acionistas e a diversificação da carteira de fontes de energia. Outro fator que contribuiu para a nota é que os fluxos de caixa devem ser relativamente estáveis, já que a empresa possui “contratos de fornecimento de energia de médio e longo prazo”.
Segundo o comunicado, a agência considera que os ratings foram limitados por causa do histórico de operações relativamente curto, a elevada alavancagem financeira e os riscos de execução associados à construção e operação dos projetos de energia eólica.
O elevado programa de investimentos também foi levado em conta pela agência de classificação. Para ela, “o Fluxo de Caixa Livre anual será negativo durante os próximos anos, que Moody’s estima ser de cerca de 1,6 bilhões de reais ou 25% sobre a dívida”.
Sobre um possível IPO da companhia que envolva 1 bilhão de reais, a agência de classificação entende que ele é “factível, mas conservadoramente não incluiu esta possibilidade em suas projeções”. E conclui: “Resta saber se quaisquer potencial injeção de capital dessa magnitude seria utilizada para recapitalizar a empresa ou para alavancar novos projetos."
São Paulo – Pela primeira vez, a agência de classificação de risco Moody’s atribuiu notas à CPFL Renováveis , empresa constituída em agosto de 2011. O rating corporativo em moeda local na escala global da companhia é “Ba2”. Já o em escala nacional, é “Aa3”. A perspectiva é estável.
“Os ratings corporativos refletem a experiência da empresa na construção e operação de pequenas usinas hidrelétricas, termoelétricas e biomassa”, explicou a agência, em comunicado. Para ela, as notas também mostram o suporte dos acionistas e a diversificação da carteira de fontes de energia. Outro fator que contribuiu para a nota é que os fluxos de caixa devem ser relativamente estáveis, já que a empresa possui “contratos de fornecimento de energia de médio e longo prazo”.
Segundo o comunicado, a agência considera que os ratings foram limitados por causa do histórico de operações relativamente curto, a elevada alavancagem financeira e os riscos de execução associados à construção e operação dos projetos de energia eólica.
O elevado programa de investimentos também foi levado em conta pela agência de classificação. Para ela, “o Fluxo de Caixa Livre anual será negativo durante os próximos anos, que Moody’s estima ser de cerca de 1,6 bilhões de reais ou 25% sobre a dívida”.
Sobre um possível IPO da companhia que envolva 1 bilhão de reais, a agência de classificação entende que ele é “factível, mas conservadoramente não incluiu esta possibilidade em suas projeções”. E conclui: “Resta saber se quaisquer potencial injeção de capital dessa magnitude seria utilizada para recapitalizar a empresa ou para alavancar novos projetos."