Exame Logo

Moody's rebaixa rating da Telefônica Brasil para Baa2

A perspectiva foi considerada como estável

Moody's disse que uma elevação do rating da Telefônica Brasil "dependeria de uma elevação do rating dos bônus governamentais" (Susana Vera/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 20h59.

São Paulo - A Moody's rebaixou os ratings de emissor e da dívida sênior não garantida da Telefônica Brasil para Baa2, de Baa1. A perspectiva é estável.

Em escala nacional, o rating dos R$ 2,0 bilhões em debêntures não conversíveis e não garantidos da empresa para 2017 foi mantido em Aaa.br.

"O rebaixamento dos ratings em escala global da Telefônica Brasil para Baa2 foi motivado pelo rebaixamento do rating dos bônus governamentais do Brasil para Baa3, de Baa2", disse Marcos Schmidt, vice-presidente e analista sênior da Moody's.

Segundo ele, "o rating Baa2 da Telefônica Brasil ainda está um grau acima do rating dos bônus do governo, o que é concedido somente em bases excepcionais para emissores com fundamentos que são muito mais fortes do que os do soberano.  No caso da Telefônica Brasil, isso é evidenciado por sua posição como a maior companhia de telecomunicações integrada no Brasil em termos de receita e do número de assinantes de telefonia celular, assim como uma marca forte e qualidade de serviços no segmento. Além disso, a Telefônica Brasil tem um perfil financeiro conservador, métricas de crédito robustas, posição de liquidez sólida, marcas fortes e boa presença geográfica no país".

A Moody's também disse que "uma elevação do rating da Telefônica Brasil dependeria de uma elevação do rating dos bônus governamentais do Brasil. Além disso, os ratings da Telefônica Brasil são limitados pelo ambiente de concorrência altamente competitivo no Brasil em todos os segmentos, e pela contribuição ainda elevada da receita de um negócio de telefonia fixa maduro e em declínio".

De acordo com a agência, "os ratings da Telefônica Brasil podem sofrer pressão de baixa se o perfil de crédito e posição de liquidez da Telefonica S.A. se deteriorarem, se o rating dos títulos do governo do Brasil voltar a ser rebaixado ou se ameaças competitivas afetarem o desempenho operacional da Telefônica Brasil mais que o esperado, provocando um declínio significativo nas receitas e margens. Os ratings também seriam negativamente afetados caso a companhia persiga uma estratégia de retorno sobre o capital ou atividades de fusões e aquisições (M&A) materialmente financiados por dívida, resultando em um indicador de dívida ajustada sobre Ebitda acima de 2,0 vezes por um longo período".

Veja também

São Paulo - A Moody's rebaixou os ratings de emissor e da dívida sênior não garantida da Telefônica Brasil para Baa2, de Baa1. A perspectiva é estável.

Em escala nacional, o rating dos R$ 2,0 bilhões em debêntures não conversíveis e não garantidos da empresa para 2017 foi mantido em Aaa.br.

"O rebaixamento dos ratings em escala global da Telefônica Brasil para Baa2 foi motivado pelo rebaixamento do rating dos bônus governamentais do Brasil para Baa3, de Baa2", disse Marcos Schmidt, vice-presidente e analista sênior da Moody's.

Segundo ele, "o rating Baa2 da Telefônica Brasil ainda está um grau acima do rating dos bônus do governo, o que é concedido somente em bases excepcionais para emissores com fundamentos que são muito mais fortes do que os do soberano.  No caso da Telefônica Brasil, isso é evidenciado por sua posição como a maior companhia de telecomunicações integrada no Brasil em termos de receita e do número de assinantes de telefonia celular, assim como uma marca forte e qualidade de serviços no segmento. Além disso, a Telefônica Brasil tem um perfil financeiro conservador, métricas de crédito robustas, posição de liquidez sólida, marcas fortes e boa presença geográfica no país".

A Moody's também disse que "uma elevação do rating da Telefônica Brasil dependeria de uma elevação do rating dos bônus governamentais do Brasil. Além disso, os ratings da Telefônica Brasil são limitados pelo ambiente de concorrência altamente competitivo no Brasil em todos os segmentos, e pela contribuição ainda elevada da receita de um negócio de telefonia fixa maduro e em declínio".

De acordo com a agência, "os ratings da Telefônica Brasil podem sofrer pressão de baixa se o perfil de crédito e posição de liquidez da Telefonica S.A. se deteriorarem, se o rating dos títulos do governo do Brasil voltar a ser rebaixado ou se ameaças competitivas afetarem o desempenho operacional da Telefônica Brasil mais que o esperado, provocando um declínio significativo nas receitas e margens. Os ratings também seriam negativamente afetados caso a companhia persiga uma estratégia de retorno sobre o capital ou atividades de fusões e aquisições (M&A) materialmente financiados por dívida, resultando em um indicador de dívida ajustada sobre Ebitda acima de 2,0 vezes por um longo período".

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCrise econômicaeconomia-brasileiraEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasMercado financeiroMoody'sRatingServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame