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Moody's rebaixa rating da OAS para C, de B2

O rating de títulos de dívida garantidos da OAS Investments Gmbh e da OAS Finance Limited também foram revisados para C, de B2

OAS: perspectiva de notas é estável (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 20h12.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating em escala global da OAS para C, de B2.

O rating de títulos de dívida garantidos da OAS Investments Gmbh e da OAS Finance Limited também foram revisados para C, de B2.

A perspectiva de ambas as notas é estável.

O rebaixamento foi motivado pela falha da OAS em realizar o pagamento de US$ 16 milhões em juros sobre os bônus em 2 de janeiro de 2015 de uma emissão de US$ 400 milhões com vencimento em 2021.

Após o período de carência de 30 dias, isso "constituiria um caso de inadimplência" e "pode desencadear uma aceleração na maior parte da dívida do grupo, exercendo assim uma maior pressão sobre a liquidez limitada da empresa para enfrentar os vencimentos de dívida significativos ao longo dos próximos 12 meses e, ao mesmo tempo, financiar suas altas necessidades de capital", afirmou a agência, em um comunicado.

A nota reflete a expectativa da Moody's de perdas significativas para os credores em uma potencial reestruturação da dívida devido aos pesados débitos da OAS e a fraca geração de fluxo de caixa com uma maior deterioração do ambiente operacional da empresa devido à desaceleração econômica do Brasil, ao aumento da volatilidade da moeda estrangeira, bem como pelo processos judiciais e administrativos que envolvem acusações de corrupção contra alguns executivos da companhia.

"Esses eventos recentes impõem limitações para alternativas de financiamento da empresa, refletindo em aumento do custo da dívida e possíveis alterações na sua estrutura de dívida", afirmou a agência.

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A perspectiva de ambas as notas é estável.

O rebaixamento foi motivado pela falha da OAS em realizar o pagamento de US$ 16 milhões em juros sobre os bônus em 2 de janeiro de 2015 de uma emissão de US$ 400 milhões com vencimento em 2021.

Após o período de carência de 30 dias, isso "constituiria um caso de inadimplência" e "pode desencadear uma aceleração na maior parte da dívida do grupo, exercendo assim uma maior pressão sobre a liquidez limitada da empresa para enfrentar os vencimentos de dívida significativos ao longo dos próximos 12 meses e, ao mesmo tempo, financiar suas altas necessidades de capital", afirmou a agência, em um comunicado.

A nota reflete a expectativa da Moody's de perdas significativas para os credores em uma potencial reestruturação da dívida devido aos pesados débitos da OAS e a fraca geração de fluxo de caixa com uma maior deterioração do ambiente operacional da empresa devido à desaceleração econômica do Brasil, ao aumento da volatilidade da moeda estrangeira, bem como pelo processos judiciais e administrativos que envolvem acusações de corrupção contra alguns executivos da companhia.

"Esses eventos recentes impõem limitações para alternativas de financiamento da empresa, refletindo em aumento do custo da dívida e possíveis alterações na sua estrutura de dívida", afirmou a agência.

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