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Moody's mantém em perspectiva negativa a nota dos bancos irlandeses

A agência destacou que os bancos deste país operam em condições de mercado difíceis

A Moody's lembrou na nota que o sistema bancário irlandês permanece em perspectiva negativa desde 2008, no começo da grave crise econômica que afeta este país
 (Divulgação)

A Moody's lembrou na nota que o sistema bancário irlandês permanece em perspectiva negativa desde 2008, no começo da grave crise econômica que afeta este país (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 07h40.

Dublin - A agência Moody's anunciou nesta segunda-feira que mantém em 'perspectiva negativa' a qualificação do sistema bancário da Irlanda devido a seu 'débil perfil de liquidez' e suas dificuldades para obter financiamento.

Em comunicado, a agência destacou que os bancos deste país operam em condições de mercado difíceis, o que rebaixa suas perspectivas de rentabilidade durante os 'próximos 12-18 meses'.

'Prevemos que o contexto operacional para os bancos irlandeses continuará sendo difícil durante esse período, principalmente como resultado das severas medidas de austeridade impostas pelo Governo, da contínua confusão dos mercados financeiros na zona do euro e da deterioração global da economia', afirmou na nota o vice-presidente de Moody's, Ross Abercromby.

Segundo este analista, os bancos deste país continuam satisfazendo suas necessidades de financiamento com dinheiro procedente do Banco Central Europeu (BCE) e, em alguns casos, do Banco Central Irlandês (ICB).

A Moody's lembrou na nota que o sistema bancário irlandês permanece em perspectiva negativa desde 2008, no começo da grave crise econômica que afeta este país.

Desde então, o governo apoiou este setor, o que provocou agora um 'significativo enfraquecimento de seu próprio perfil creditício'.

'Os bancos têm agora que fazer frente a estas implicações, quando o objetivo do Governo é reduzir sua carga de dívida e restaurar flexibilidade financeira', explicou a agência.

'Em nossa opinião, a substancial redução da despesa governamental entre 2011 e 2015 afetará às perspectivas de recuperação do país. Isto terá um impacto grande sobre a rentabilidade dos bancos', concluiu a nota. 

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