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Moody's coloca ratings da Vale em perspectiva negativa

A agência de classificação de risco colocou os ratings da mineradora em perspectiva negativa, ante estável

Sede da mineradora Vale: entretanto, a Moody's reafirmou os ratings Baa2 da Vale (Pilar Olivares/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 22h44.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's informou que mudou a perspectiva do rating da Vale , de estável para negativa.

O rating da empresa em escala global foi confirmado em Baa2, bem como o rating em moeda local, confirmado em Aaabr.

Segundo a Moody's, a decisão de manter o rating, mas alterar a perspectiva, deve-se à visão de que o perfil de crédito e as operações da Vale permanecem sólidas, mas incorporam a deterioração nos fundamentos do mercado de minério de ferro e metais básicos.

O cenário pressiona os preços das commodities em um período em que a Vale está passando por uma grande fase de expansão, com substanciais gastos de capital, diz a agência.

"Os preços do minério de ferro devem permanecer sob pressão até 2016 e, como consequência, as métricas de crédito da Vale" continuarão a enfrentar esse desafio, afirma a Moody's.

Segundo a agência, o aumento nos volumes de minério de ferro, graças a investimentos em andamento, compensarão em parte os preços mais baixos, mas eles não estarão totalmente refletidos nas métricas de crédito da empresa até 2017-2018.

*Texto atualizado às 22h43

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O rating da empresa em escala global foi confirmado em Baa2, bem como o rating em moeda local, confirmado em Aaabr.

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O cenário pressiona os preços das commodities em um período em que a Vale está passando por uma grande fase de expansão, com substanciais gastos de capital, diz a agência.

"Os preços do minério de ferro devem permanecer sob pressão até 2016 e, como consequência, as métricas de crédito da Vale" continuarão a enfrentar esse desafio, afirma a Moody's.

Segundo a agência, o aumento nos volumes de minério de ferro, graças a investimentos em andamento, compensarão em parte os preços mais baixos, mas eles não estarão totalmente refletidos nas métricas de crédito da empresa até 2017-2018.

*Texto atualizado às 22h43

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