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Molina parou de recomprar ações, diz Marfrig

Frigorífico afirma que as aquisições realizadas não tiveram o objetivo de influenciar o mercado

Compras não tiveram o objetivo de influenciar o mercado, diz Marfrig

Compras não tiveram o objetivo de influenciar o mercado, diz Marfrig

DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 18h24.

São Paulo – O controlador do frigorífico Marfrig (MRFG3), Marcos Antonio Molina dos Santos, parou de recomprar ações em 24 de novembro, disse a assessoria de imprensa da empresa nesta quarta-feira após a casa independente de análise Empiricus ter levantado dúvidas sobre as aquisições feitas por ele.

Questionado por EXAME.com, o Marfrig disse que as compras não tiveram o objetivo de influenciar o mercado e foram feitas porque as ações estavam a um preço atraente. Além disso, ressaltou que o movimento da UM Investimentos também contempla outros acionistas.

Molina atuou na bolsa em novembro por intermédio da corretora UM Investimentos, período no qual comprou 2,850 milhões de ações ordinárias, o que totalizou um valor de 22,346 milhões de reais, segundo informa um comunicado publicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no último dia 10 de dezembro.

As aquisições no mês passado se iniciaram no dia 11, assim que o período de silêncio para a publicação do balanço do terceiro trimestre se encerrou. Porém, segundo a Empiricus, Molina parece ter comprado sem a lógica do participante que busca o menor valor. De acordo com os dados coletados pelos analistas, as entradas da Umuarama no mercado se concentraram nos últimos 15 minutos dos pregões.

“Extravasando os dias de movimentação do controlador, observamos que o padrão de trade da Umuarama é no mínimo atípico. No período de 29 de setembro a 24 de novembro (excetuando o quiet period), em média 40% das compras da corretora foram feitas nos últimos 15 minutos”, destaca o texto assinado pelos analistas da Empiricus, liderados por Rodolfo Amstalden.

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