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MMX tem opção de elevar fatia no Superporto Sudeste

Na terça-feira, companhia do grupo do empresário Eike Batista firmou o acordo, comprometendo-se a negociar pelas próximas semanas exclusivamente com o consórcio

Obras do Superporto Sudeste: acordo fixa, inicialmente, que MMX tenha 35% do capital da Superporto Sudeste, enquanto consórcio Trafigura e a Mubadala possuam 65% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 15h37.

Rio - O presidente da MMX , Carlos Gonzalez, informou que o acordo com o fundo soberano Mubadala , de Abu Dhabi, e a trading holandesa Trafigura prevê a opção de a companhia ampliar em 7,5% sua participação no Superporto Sudeste, empresa criada para administrar o porto e que assumirá integralmente as dívidas da MMX Sudeste Mineração.

Na terça-feira, 10, a companhia do grupo do empresário Eike Batista firmou o acordo, comprometendo-se a negociar pelas próximas semanas exclusivamente com o consórcio.

O acordo fixa, inicialmente, que a MMX tenha 35% do capital da Superporto Sudeste, enquanto o consórcio Trafigura e a Mubadala possuam 65%. Além disso, prevê que os investidores disponibilizem um empréstimo-ponte de US$ 150 milhões à MMX.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 13, Gonzalez pondera que a companhia tem um prazo de 18 meses para saber qual o melhor negócio daqui para frente, seja uma expansão ou uma fusão. "Os desafios ainda estão longe de terminar."

No evento, o executivo ressaltou que o valor implícito do Porto Sudeste é de R$ 6 milhões e a MMX irá garantir um volume de embarque anual de 7 milhões de toneladas de minério de ferro.

Gonzalez relatou que o acordo foi um rearranjo necessário para a geração de caixa da empresa e, por isso, fechado com dois sócios que "têm uma tremenda capacidade financeira". Frisou que o acerto também é importante para os minoritários, porque mantém a atual composição dos acionistas.

Segundo ele, a nova empresa assume inclusive o pagamento do título MMXM11, um papel lançado com remuneração variável baseado em royalties pagos trimestralmente por volume embarcado.

O papel dá a seu dono o direito de receber US$ 5 por tonelada de minério exportada pelo Porto do Sudeste, valor indexado ao índice de inflação ao produtor dos Estados Unidos (PPI).

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Na terça-feira, 10, a companhia do grupo do empresário Eike Batista firmou o acordo, comprometendo-se a negociar pelas próximas semanas exclusivamente com o consórcio.

O acordo fixa, inicialmente, que a MMX tenha 35% do capital da Superporto Sudeste, enquanto o consórcio Trafigura e a Mubadala possuam 65%. Além disso, prevê que os investidores disponibilizem um empréstimo-ponte de US$ 150 milhões à MMX.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 13, Gonzalez pondera que a companhia tem um prazo de 18 meses para saber qual o melhor negócio daqui para frente, seja uma expansão ou uma fusão. "Os desafios ainda estão longe de terminar."

No evento, o executivo ressaltou que o valor implícito do Porto Sudeste é de R$ 6 milhões e a MMX irá garantir um volume de embarque anual de 7 milhões de toneladas de minério de ferro.

Gonzalez relatou que o acordo foi um rearranjo necessário para a geração de caixa da empresa e, por isso, fechado com dois sócios que "têm uma tremenda capacidade financeira". Frisou que o acerto também é importante para os minoritários, porque mantém a atual composição dos acionistas.

Segundo ele, a nova empresa assume inclusive o pagamento do título MMXM11, um papel lançado com remuneração variável baseado em royalties pagos trimestralmente por volume embarcado.

O papel dá a seu dono o direito de receber US$ 5 por tonelada de minério exportada pelo Porto do Sudeste, valor indexado ao índice de inflação ao produtor dos Estados Unidos (PPI).

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