Ministro da Grécia diz que oferta de swap é final
Evangelos Venizelos alertou credores para aceitar a troca de títulos, que podem ajudar no segundo resgate ao endividado país
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2012 às 14h48.
Atenas- O ministro das Finanças da Grécia , Evangelos Venizelos, alertou nesta segunda-feira os credores privados de Atenas a não resistir, e sim aceitar a troca de títulos, da qual depende o segundo resgate do endividado país. Segundo o ministro, esse é o melhor acordo que os credores conseguirão.
Venizelos disse em entrevista à Reuters, três dias antes de expirar a oferta de troca, que os termos elaborados no mês passado após meses de tortuosas negociações são favoráveis, e que a Grécia não hesitará em ativar leis para forçar perdas aos detentores de títulos que não estivem dispostos a aceitar o acordo.
"Quem pensar que eles vão resistir e ser pagos integralmente, está errado", disse. "Estamos prontos para ativar 'CACs' (cláusula de ação coletiva para forçar perdas) se necessário", afirmou.
O acordo fechado pelos ministros das finanças da zona do euro nas primeiras horas de 21 de fevereiro envolve uma perda nominal para os investidores de 53,5 por cento sobre seus títulos gregos, o que equivale a uma perda real de 73 a 74 por cento, em uma acordo visando resgatar a Grécia de um default caótico por meio do corte da sua montanha de dívida em cerca de 100 bilhões de euros.
Venizelos disse estar otimista quanto a uma participação acima de 90 por cento, com investidores atraídos pelas vantagens oferecidas -um pagamento adiantado equivalente em dinheiro, um novo título garantido pela lei britânica, uma garantia de PIB oferecendo juros maiores se a economia da Grécia tiver melhor desempenho que o esperado e igual tratamento para os novos títulos em posse do setor público.
"Nossa meta é próxima de participação universal", ele disse. "Ninguém deve imaginar que terá uma segunda oferta que incluirá esses elementos." Venizelos disse ser impossível medir agora a participação exata, mas que os investidores devem apresentar suas respostas até quarta-feira.
A Grécia afirmou que quer 90 por cento de participação. Se cair abaixo disso, mas superar 75 por cento, o país consultará seus parceiros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre como preencher a lacuna, com ou sem a ativação das CACs. Abaixo desse nível, o acordo será cancelado, potencialmente devolvendo a zona do euro à crise.
Um grupo dos maiores detentores de títulos do governo grego disse nesta segunda-feira que aceitará o acordo. Doze bancos, seguradoras, administradoras de ações e de fundos de hedge do comitê dirigente do grupo de lobby bancário IIF, que ajudou as negociações de swap de títulos, disse em um comunicado que participará da troca.
Tal grupo inclui o BNP Paribas, Deutsche Bank, Banco Nacional da Grécia, Allianz e Greylock Capital Management.
Atenas- O ministro das Finanças da Grécia , Evangelos Venizelos, alertou nesta segunda-feira os credores privados de Atenas a não resistir, e sim aceitar a troca de títulos, da qual depende o segundo resgate do endividado país. Segundo o ministro, esse é o melhor acordo que os credores conseguirão.
Venizelos disse em entrevista à Reuters, três dias antes de expirar a oferta de troca, que os termos elaborados no mês passado após meses de tortuosas negociações são favoráveis, e que a Grécia não hesitará em ativar leis para forçar perdas aos detentores de títulos que não estivem dispostos a aceitar o acordo.
"Quem pensar que eles vão resistir e ser pagos integralmente, está errado", disse. "Estamos prontos para ativar 'CACs' (cláusula de ação coletiva para forçar perdas) se necessário", afirmou.
O acordo fechado pelos ministros das finanças da zona do euro nas primeiras horas de 21 de fevereiro envolve uma perda nominal para os investidores de 53,5 por cento sobre seus títulos gregos, o que equivale a uma perda real de 73 a 74 por cento, em uma acordo visando resgatar a Grécia de um default caótico por meio do corte da sua montanha de dívida em cerca de 100 bilhões de euros.
Venizelos disse estar otimista quanto a uma participação acima de 90 por cento, com investidores atraídos pelas vantagens oferecidas -um pagamento adiantado equivalente em dinheiro, um novo título garantido pela lei britânica, uma garantia de PIB oferecendo juros maiores se a economia da Grécia tiver melhor desempenho que o esperado e igual tratamento para os novos títulos em posse do setor público.
"Nossa meta é próxima de participação universal", ele disse. "Ninguém deve imaginar que terá uma segunda oferta que incluirá esses elementos." Venizelos disse ser impossível medir agora a participação exata, mas que os investidores devem apresentar suas respostas até quarta-feira.
A Grécia afirmou que quer 90 por cento de participação. Se cair abaixo disso, mas superar 75 por cento, o país consultará seus parceiros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre como preencher a lacuna, com ou sem a ativação das CACs. Abaixo desse nível, o acordo será cancelado, potencialmente devolvendo a zona do euro à crise.
Um grupo dos maiores detentores de títulos do governo grego disse nesta segunda-feira que aceitará o acordo. Doze bancos, seguradoras, administradoras de ações e de fundos de hedge do comitê dirigente do grupo de lobby bancário IIF, que ajudou as negociações de swap de títulos, disse em um comunicado que participará da troca.
Tal grupo inclui o BNP Paribas, Deutsche Bank, Banco Nacional da Grécia, Allianz e Greylock Capital Management.