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Mercados europeus divergem no fechamento desta 4ª

No final da sessão, quando presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia, alguns dos índices ensaiaram uma alta


	Bolsa de Milão: papéis da FIat, que tiveram negociações suspensas por 20 minutos devido a forte queda, afetaram desempenho do índice FTSE MID, da Bolsa de Milão
 (REUTERS/Alessandro Garofalo)

Bolsa de Milão: papéis da FIat, que tiveram negociações suspensas por 20 minutos devido a forte queda, afetaram desempenho do índice FTSE MID, da Bolsa de Milão (REUTERS/Alessandro Garofalo)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 15h44.

São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa operaram todo o pregão sem direção única em meio a cautela antes da evolução da crise na Ucrânia.

No final da sessão, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a retirada de tropas da fronteira com o país, alguns dos índices ensaiaram uma alta.

Também influenciaram as negociações o depoimento da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, no congresso dos Estados Unidos. O índice pan europeu Stoxx 600 fechou estável em 336,03 pontos.

Vladimir Putin participou nesta quarta-feira, 7, de uma reunião com o presidente da Suíça e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Didier Burkhalter, que tinha como objetivo traçar um "roteiro" para resolver a crise ucraniana no futuro próximo.

O presidente da Rússia apelou aos separatistas pró-Rússia que adiem um referendo sobre independência planejado para este fim de semana e anunciou a retirada das tropas do seu país da fronteira com a Ucrânia, um sinal da diminuição das tensões políticas no Leste Europeu.

A volatilidade que marcou a sessão foi acentuada após o início do depoimento de Janet Yellen para o Congresso norte-americano.

A presidente do Fed disse que a economia dos Estados Unidos vai terminar 2014 melhor do que o ano passado, apesar de haver ainda riscos para o setor imobiliário.

Em meio a esse cenário incerto, o noticiário corporativo deu mais gás ainda para a volatilidade.

No final da tarde de terça-feira, 6, a montadora italiana Fiat anunciou um prejuízo de 319 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um forte recuo em relação ao lucro de líquido de 31 milhões de euros registrados no mesmo período do ano passado.

A empresa disse que o resultado foi fortemente afetado pelas operações da América Latina, especialmente no Brasil.

O balanço fraco da Fiat afetou as ações da companhia, que fecharam o pregão em queda de 11,69%.

Os papéis, que tiveram as negociações suspensas por 20 minutos devido a forte queda, afetaram o desempenho do índice FTSE MID, da Bolsa de Milão, que fechou com recuo de 1,31%, aos 21.240,74 pontos.

No Reino Unido, o índice FTSE 100, caiu 0,03%, fechando em 6.796,44 pontos.

A Bolsa de Londres foi afetada pela queda de 6,53% das ações da Experian, que afirmou que o mau desempenho das suas operações no Brasil, entre outros motivos pontuais, poderá prejudicar o desempenho do semestre fiscal.

Os papéis dos bancos também foram destaques entre as baixas.

O HSBC caiu 1,26% após reportar queda no lucro e na receita para o primeiro trimestre, forçando o recuo do Barclays (-0,69%) e Lloyds Banking (-2,27%).

O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,57%, fechando em 9.521,30 pontos, impulsionado pelas ações da Henkel (+5,37%), que reportou aumento de lucro no balanço do primeiro trimestre, e da Siemens (+2,06%), que revelou a nova estratégia de reestruturação da empresa.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 0,41%, aos 4.446,44 pontos. A subida foi ajudada pelos papéis do Crédit Agricole, que avançou 6,80%, após reportar bons resultados no primeiro trimestre.

A Bolsa de Madri fechou em queda de 0,64%, aos 10.413,80 pontos, e a Bolsa de Lisboa caiu 1,68%, encerrando em 7.425,55 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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