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Mercados da Europa fazem meia-volta e sobem

As ações são sustentadas pela expectativa de que o Congresso dos Estados Unidos chegue a um acordo para acabar com o impasse fiscal hoje

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha: o índice subiu 0,47%, para 8.846,00 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 14h42.

Londres - Depois de passarem a maior parte do pregão em baixa, as bolsas europeias fecharam em alta, sustentadas pela expectativa de que o Congresso dos Estados Unidos chegue a um acordo para acabar com o impasse fiscal hoje. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,2%, para 315,55 pontos, o nível mais alto desde junho de 2008.

"Um acordo está perto no Senado e os mercados subiram por isso. Mas espero que os mercados não estejam se adiantando, porque é a Câmara - e não o Senado - que tem sido um problema e o acordo precisa passar por ela também", comentou Michael Hewson, analista da CMC Markets.

Londres terminou a sessão com o índice FTSE-100 em alta de 0,34%, aos 6.571,59 pontos, ajudado também pelos dados que mostraram que o número de britânicos desempregados diminuiu nos três meses até agosto, embora a queda não tenha sido suficiente para reduzir a taxa de desemprego, que permaneceu em 7,7%. Entre os bancos, Barclays subiu 1,36%, mas Lloyds caiu 0,08%.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,47%, para 8.846,00 pontos, depois de atingir a máxima histórica de 8.861,28 pontos. Commerzbank liderou os ganhos, com +3,14%. Merck avançou 1,82% e Deutsche Telekom ganhou 1,79%.


No noticiário local, após várias rodadas de negociações exploratórias, os partidos conservadores da coalizão de governo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o Partido Social Democrata (SPD) vão se reunir na quinta-feira para decidir se tomam o próximo passo para a formação de um novo governo. A reunião foi marcada depois de o Partido Verde desistir de fazer parte da coalizão.

A Bolsa de Paris foi a única entre as principais da Europa a fechar em queda, com -0,29%, aos 4.243,72 pontos, afetada por informes corporativos decepcionantes. LVMH, dona das marcas Louis Vuitton e Veuve Clicquot, caiu 4,3% após anunciar que suas vendas na divisão de moda e couro caíram 3,8% no terceiro trimestre deste ano.

Carrefour publica seus resultados trimestrais amanhã. Danone, que cortou suas metas para o ano em consequência de problemas com produtos infantis na Ásia, perdeu 2,3%.

O melhor desempenho entre as principais bolsas europeias foi apresentado pelo índice FTSE MIB, de Milão, que teve ata de 1,45%, para 19.275,04 pontos.

O spread (prêmio) entre o yield (retorno ao investidor) dos bônus italianos de dez anos e o yield dos bônus alemães correspondentes diminuiu de 232,5 pontos-base no fim da tarde de ontem para 230,9 pontos-base no começo da tarde de hoje, o que deu impulso às ações do setor financeiro. Intesa Sanpaolo subiu 3,00%, Monte dei Paschi di Siena avançou 2,20% e UniCredit ganhou 1,82%.

Em Madri o índice Ibex-35 subiu 0,75%, para 9.879,00 pontos. Os bancos foram os maiores beneficiados. Santander e BBVA avançaram 2,2% e 1,9%, respectivamente. Telefónica teve alta de 1,3% e a concessionária Iberdrola ganhou 1,5%. Na Bolsa de Lisboa o PSI-20 fechou na máxima, aos 6.331,92 pontos, uma alta de 0,80%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Depois de passarem a maior parte do pregão em baixa, as bolsas europeias fecharam em alta, sustentadas pela expectativa de que o Congresso dos Estados Unidos chegue a um acordo para acabar com o impasse fiscal hoje. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,2%, para 315,55 pontos, o nível mais alto desde junho de 2008.

"Um acordo está perto no Senado e os mercados subiram por isso. Mas espero que os mercados não estejam se adiantando, porque é a Câmara - e não o Senado - que tem sido um problema e o acordo precisa passar por ela também", comentou Michael Hewson, analista da CMC Markets.

Londres terminou a sessão com o índice FTSE-100 em alta de 0,34%, aos 6.571,59 pontos, ajudado também pelos dados que mostraram que o número de britânicos desempregados diminuiu nos três meses até agosto, embora a queda não tenha sido suficiente para reduzir a taxa de desemprego, que permaneceu em 7,7%. Entre os bancos, Barclays subiu 1,36%, mas Lloyds caiu 0,08%.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,47%, para 8.846,00 pontos, depois de atingir a máxima histórica de 8.861,28 pontos. Commerzbank liderou os ganhos, com +3,14%. Merck avançou 1,82% e Deutsche Telekom ganhou 1,79%.


No noticiário local, após várias rodadas de negociações exploratórias, os partidos conservadores da coalizão de governo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o Partido Social Democrata (SPD) vão se reunir na quinta-feira para decidir se tomam o próximo passo para a formação de um novo governo. A reunião foi marcada depois de o Partido Verde desistir de fazer parte da coalizão.

A Bolsa de Paris foi a única entre as principais da Europa a fechar em queda, com -0,29%, aos 4.243,72 pontos, afetada por informes corporativos decepcionantes. LVMH, dona das marcas Louis Vuitton e Veuve Clicquot, caiu 4,3% após anunciar que suas vendas na divisão de moda e couro caíram 3,8% no terceiro trimestre deste ano.

Carrefour publica seus resultados trimestrais amanhã. Danone, que cortou suas metas para o ano em consequência de problemas com produtos infantis na Ásia, perdeu 2,3%.

O melhor desempenho entre as principais bolsas europeias foi apresentado pelo índice FTSE MIB, de Milão, que teve ata de 1,45%, para 19.275,04 pontos.

O spread (prêmio) entre o yield (retorno ao investidor) dos bônus italianos de dez anos e o yield dos bônus alemães correspondentes diminuiu de 232,5 pontos-base no fim da tarde de ontem para 230,9 pontos-base no começo da tarde de hoje, o que deu impulso às ações do setor financeiro. Intesa Sanpaolo subiu 3,00%, Monte dei Paschi di Siena avançou 2,20% e UniCredit ganhou 1,82%.

Em Madri o índice Ibex-35 subiu 0,75%, para 9.879,00 pontos. Os bancos foram os maiores beneficiados. Santander e BBVA avançaram 2,2% e 1,9%, respectivamente. Telefónica teve alta de 1,3% e a concessionária Iberdrola ganhou 1,5%. Na Bolsa de Lisboa o PSI-20 fechou na máxima, aos 6.331,92 pontos, uma alta de 0,80%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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