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Mercados europeus avançam por Itália e intervenção do BCE

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst subia 1%, aos 980,3 pontos

As ações italianas estão em destaque antes do anúncio do novo governo de Roma e após relatos de compras de bônus do país pelo Banco Central Europeu (Tony Gentile/Reuters)

As ações italianas estão em destaque antes do anúncio do novo governo de Roma e após relatos de compras de bônus do país pelo Banco Central Europeu (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 07h24.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta quarta-feira, após dois dias de queda, com as ações italianas em destaque antes do anúncio do novo governo de Roma e após relatos de compras de bônus do país pelo Banco Central Europeu (BCE).

Preocupações sobre a crise de dívida na Itália, a terceira maior economia da zona do euro, levou os juros pagos nos bônus de 10 anos do país para mais de 7 por cento na terça-feira, nível considerado insustentável no longo prazo.

Porém, os juros caíram 28,2 pontos-básicos nesta sessão, para 6,852 por cento, aliviando parte dos receios dos investidores de ações depois que operadores citaram compras do BCE.

Às 8h03 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst subia 1 por cento, aos 980,3 pontos. O índice referencial da Itália subia 2,8 por cento, com as ações do UniCredit avançando 4 por cento.

Como razão para a mudança positiva no mercado, operadores também citaram os planos do premiê italiano Mario Monti para revelar seu novo governo, que é considerado uma medida essencial para combater a crise de dívida.

O humor mais otimista dava força para as ações de bancos da zona do euro, que subiam 1,5 por cento.

No entanto, o tom pode mudar, porque as autoridades ainda não apresentaram ações concretas e detalhadas para conter a crise, e porque há mais sinais de que os problemas estejam chegando à economia real.

Destacando as preocupações, o diretor-executivo do Société Générale não descartou uma recessão na França no ano que vem e disse que o banco terá de cortar centenas de empregos para fortalecer seu balanço, segundo informações de sindicato.

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