Mercados

Mercado em movimento: o que os analistas comentam nesta segunda-feira

Confira as alterações nas recomendações dos analistas; comentários sobre Vale, Brasil Foods, Cielo e Redecard

JP Morgan reduziu as estimativas para as ADRs da Vale (.)

JP Morgan reduziu as estimativas para as ADRs da Vale (.)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2010 às 12h22.

São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:

- Vale (VALE3); (VALE5)

O analista de mineração do JP Morgan, Rodolfo de Angele, manteve a recomendação overweight (alocação acima da média do mercado) para as ações da Vale, porém diminuiu o preço-alvo. A estimativa para dezembro de 2010 às ADRs (American Depositary Receipts) foi reduzida de 39,5 dólares para 38 dólares. Para as ADRs preferenciais, o preço-alvo diminuiu de  34,5 dólares para 33,5 dólares. Angele revisou também o preço-alvo para os papéis da Bradespar (BRAP4) de 52 reais para 51,5 reais.

A mudança nas estimativas leva em conta a revisão das projeções para o preço do minério de ferro no curto prazo, além de um menor volume de vendas devido aos problemas em um dos portos da Vale. A equipe de análise da Canaccord também reduziu as estimativas de preços para o minério de ferro no curto prazo. Os analistas Gary Lampard e Todd Liang, entretanto, mantiveram a recomendação de compra e o preço-alvo de 36 dólares para as ADRs.

  • Brasil Foods (BRFS3)

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda publicou, no final do mês passado, um parecer recomendando a aprovação da fusão entre a Perdigão e a Sadia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas com restrições. Para os analistas do Goldman Sachs, Gustavo Wigman e Claudio Lensing, entretanto, o anúncio não mudou as projeções para as ações da empresa.

"A princial força da Brasil Foods, a capilaridade de vendas, ficaria intacta. Um eventual atraso na decisão do Cadê seria um risco para a ação", dizem os analistas. O preço-alvo para 12 meses foi mantido em 25,7 reais. A recomendação para os papéis é neutra.

  • Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3)

O fim da exclusividade no mercado de cartões brasileiro, em vigor desde o dia primeiro de julho, não traz apenas mais opções no cotidiano de usuários e lojistas. Para as duas principais credenciadoras nacionais, Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3), a reestruturação do setor deve significar forte crescimento e maior lucratividade até o fim do ano.

A reestruturação do setor deve fortalecer o desempenho das duas companhias, segundo relatório do Banco Santander divulgado nesta segunda-feira (12). Na avaliação do banco, ambos os papéis são recomendados para "compra", com preço-alvo definido em 26,50 reais para a Cielo e 39,70 reais para a Redecard.

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesAlimentaçãoAlimentos processadosBRFCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoSadiaSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Por que a China não deveria estimular a economia, segundo Gavekal

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol