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Mercado em movimento: o que os analistas comentam nesta quinta-feira

Barclays vê aquisição da Paranapanema pela Vale como pequena; Link rebaixa recomendação para OHL

A Paranapanema é lider brasileira na produção de cobre refinado (.)

A Paranapanema é lider brasileira na produção de cobre refinado (.)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2010 às 17h53.

São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:

- Vale (VALE5); (VALE3) e Paranapanema (PMAM3)

A Vale informou, nesta quinta-feira, que tem planos para comprar a Paranapanema, empresa líder na produção de cobre refinado no Brasil. A Vale pode pagar até 2,011 bilhões de reais pela companhia, caso haja a adesão de 100% dos investidores da Paranapanema. O preço corresponde a 6,30 reais por ação da Paranapanema.

Para os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes, do Barclays, a Vale poderia ter se concentrado em aquisições de empresas mais focadas no final da cadeia de produção, em detrimento à aquisição de mais uma mineradora. "Consideramos a aquisição irrelevante do ponto de vista de valuation. Além disso, a Vale não está desviando da estratégia de priorizar o crescimento orgânico, com aquisições de escala menor", dizem. Segundo os cálculos do Barclays, a aquisição representa apenas 1% da capitalização de mercado da Vale.

- OHL Brasil (OHLB3)

A equipe da Link Investimentos revisou as projeções para os papéis da empresa de concessões OHL Brasil. A recomendação foi alterada de outperform para market perform. De acordo com a analista Maria Tereza Azevedo, a mudança foi motivada pela forte alta dos papéis observada em 2010. As ações subiram quase 35% no ano, contra uma queda de 2,5% do Ibovespa.

"A companhia poderá, ainda, se beneficiar com aquisições no mercado secundário e participação de novas licitações. Acreditamos, no entanto, que este cenário positivo para a companhia já esteja precificado", destaca Maria. O preço-alvo é de 53 reais.

- Santander (SANB11)

O Banco Santander, maior instituição financeira da Espanha, anunciou um lucro total de 2,16 bilhões de euros (US$ 2,81 bilhões) durante o primeiro semestre do ano na América Latina, 19,6% a mais que no mesmo período de 2009, graças, principalmente, ao crescimento de 34,7% no Brasil.

"Acreditamos que o resultado do banco mostrou dicotomia. Se por um lado a instituição superou as expectativas do mercado em termos de crescimento da carteira de crédito, por outro, o Lucro Líquido não acompanhou essa performance", escreveu o analista da corretora Spinelli, Daniel Malheiros. O analista disse preferir os papéis dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

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