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Mercado aguarda dados dos EUA com cautela

Bateria de indicadores mostra desaceleração industrial no mundo, inclusive na China e na Alemanha

Na Ásia, o Nikkei fechou o dia em Tóquio em alta de 0,27%, enquanto o índice da bolsa de Xangai encerrou estável (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 08h30.

São Paulo - As principais praças financeiras externas mostravam um quadro ainda indefinido nesta quarta-feira, com investidores adotando cautela à espera de dados sobre a economia dos Estados Unidos, enquanto analisavam uma bateria de indicadores mostrando desaceleração na atividade manufatureira global, incluindo China e Alemanha.

O programa de quantitative easing do Federal Reserve está chegando ao fim e agentes aguardam indicações firmes sobre a retomada norte-americana, mas a safra recente mostrou sinais conflitantes. Nesta sessão, a pauta também inclui informações sobre a indústria daquele país, além de números do mercado de trabalho e setor imobiliário.

Do noticiário já conhecido, o índice dos gerentes de compras (PMI) da China apurado pela Federação de Logística e Compras da China (CFLP, na sigla em inglês) sobre a atividade manufatureira do país passou para 52 em maio ante 52,9 em abril. Projeções apontavam 52,2. O componente de preços passou de 66,2 para 60,3.

O índice PMI chinês apurado pelo HSBC sobre a atividade manufatureira do país ficou em 51,6 em maio, menor patamar em 10 meses, embora ligeiramente acima da leitura preliminar (51,1), ante 51,8 em abril. O componente de preços passou de 62,4 para 60,1.

Já a leitura preliminar de maio do índice Markit sobre a atividade manufatureira da zona do euro foi revisada de 54,8 para 54,6 na apuração final, o que representa uma desaceleração no ritmo de crescimento do setor ante os 58 registrados em abril. O número foi o menor desde outubro do ano passado.

O MSCI para ações globais registrava variação positiva de 0,04 por cento às 7h30, enquanto para emergentes subia 0,28 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,43 por cento. Na Europa, contudo, o FTSEurofirst 300 cedia 0,14 por cento. Também o futuro do S&P-500 registrava queda de 0,14 por cento --1,90 ponto.

Na Ásia, o Nikkei fechou o dia em Tóquio em alta de 0,27 por cento, enquanto o índice da bolsa de Xangai encerrou estável.

No segmento cambial, o euro oscilava ao redor da estabilidade apesar de novas incertezas sobre um novo pacote de ajuda à Grécia, sendo negociado a 1,4390 dólar. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, perdia 0,08 por cento. Ante a divisa japonesa, o dólar recuava 0,32 por cento, a 81,27 ienes.

Entre as commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 0,38 por cento, a 102,31 dólares. Em Londres, o Brent caía 0,47 por cento, a 116,18 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 0,29 por cento.

No Brasil, a cena política merece alguma atenção com reunião do Conselho Político no Palácio do Planalto pela manhã, enquanto a agenda macroeconômica destaca dados do comércio exterior de maio. Também vale citar que a agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, inclui encontro com a presidente Dilma Rousseff na parte da tarde.

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São Paulo - As principais praças financeiras externas mostravam um quadro ainda indefinido nesta quarta-feira, com investidores adotando cautela à espera de dados sobre a economia dos Estados Unidos, enquanto analisavam uma bateria de indicadores mostrando desaceleração na atividade manufatureira global, incluindo China e Alemanha.

O programa de quantitative easing do Federal Reserve está chegando ao fim e agentes aguardam indicações firmes sobre a retomada norte-americana, mas a safra recente mostrou sinais conflitantes. Nesta sessão, a pauta também inclui informações sobre a indústria daquele país, além de números do mercado de trabalho e setor imobiliário.

Do noticiário já conhecido, o índice dos gerentes de compras (PMI) da China apurado pela Federação de Logística e Compras da China (CFLP, na sigla em inglês) sobre a atividade manufatureira do país passou para 52 em maio ante 52,9 em abril. Projeções apontavam 52,2. O componente de preços passou de 66,2 para 60,3.

O índice PMI chinês apurado pelo HSBC sobre a atividade manufatureira do país ficou em 51,6 em maio, menor patamar em 10 meses, embora ligeiramente acima da leitura preliminar (51,1), ante 51,8 em abril. O componente de preços passou de 62,4 para 60,1.

Já a leitura preliminar de maio do índice Markit sobre a atividade manufatureira da zona do euro foi revisada de 54,8 para 54,6 na apuração final, o que representa uma desaceleração no ritmo de crescimento do setor ante os 58 registrados em abril. O número foi o menor desde outubro do ano passado.

O MSCI para ações globais registrava variação positiva de 0,04 por cento às 7h30, enquanto para emergentes subia 0,28 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,43 por cento. Na Europa, contudo, o FTSEurofirst 300 cedia 0,14 por cento. Também o futuro do S&P-500 registrava queda de 0,14 por cento --1,90 ponto.

Na Ásia, o Nikkei fechou o dia em Tóquio em alta de 0,27 por cento, enquanto o índice da bolsa de Xangai encerrou estável.

No segmento cambial, o euro oscilava ao redor da estabilidade apesar de novas incertezas sobre um novo pacote de ajuda à Grécia, sendo negociado a 1,4390 dólar. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, perdia 0,08 por cento. Ante a divisa japonesa, o dólar recuava 0,32 por cento, a 81,27 ienes.

Entre as commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 0,38 por cento, a 102,31 dólares. Em Londres, o Brent caía 0,47 por cento, a 116,18 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 0,29 por cento.

No Brasil, a cena política merece alguma atenção com reunião do Conselho Político no Palácio do Planalto pela manhã, enquanto a agenda macroeconômica destaca dados do comércio exterior de maio. Também vale citar que a agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, inclui encontro com a presidente Dilma Rousseff na parte da tarde.

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