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Mercado abre com juros futuros estáveis atento ao IPCA

A divulgação do IPCA de abril, na sexta-feira, vai ajudar a definir as apostas para a reunião do Copom no final do mês


	Bovespa: às 9h26, o DI para julho de 2014 apontava 10,846%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 9h26, o DI para julho de 2014 apontava 10,846%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 10h22.

São Paulo - Os juros futuros oscilam entre margens estreitas após a abertura dos negócios nesta segunda-feira e o clima é de espera pela divulgação do IPCA de abril, na sexta-feira, que vai ajudar a definir as apostas para a reunião do Copom no final do mês.

A aposta de que o ciclo de aperto pode ter acabado com Selic em 11% ganhou mais fôlego desde a última sexta-feira.

A semana passada terminou com a curva a termo mostrando 39% de chance de aumento de 0,25 ponto porcentual no juro básico e os outros 61% exibindo possibilidade de manutenção da taxa Selic, conforme cálculos feitos pela Quantitas Asset.

Os investidores devem aguardar a divulgação, na sexta-feira, do IPCA de abril para ajustar as apostas.

Até lá, outros indicadores de inflação serão conhecidos - entre eles dois IGPs - mas, ainda assim, é cedo para consolidar qual deve ser o rumo do juro básico, uma vez que o encontro do Copom está previsto apenas para os dias 27 e 28 deste mês.

Há pouco, porém, a pesquisa Focus mostrou que os agentes do mercado seguem projetando uma taxa básica em 11,25% no fim de 2014.

A expectativa para o IPCA em 2014 se manteve em 6,5%, mas a projeção suavizada para a inflação 12 meses à frente caiu para 5,93%, de 6,00% na semana anterior.

Também hoje, foi divulgado que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,77% em abril, de 0,85% em março e 0,78% na quadrissemana anterior, ficando dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,69% a 0,80%, mas acima da mediana, que era de 0,73%.

Às 9h26, o DI para julho de 2014 apontava 10,846%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 estava em 10,98%, a mesma taxa do ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 12,14%, de 12,16% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 marcava 12,43%, de 12,45%.

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