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Magnesita negociada perto de BBB é exagero para o Thornburg

A taxa para a emissão de US$ 400 milhões da Magnesita com vencimento em 2015 caiu 5,16 pontos percentuais desde junho, para 3,83 por cento


	A Magnesita é a terceira maior fabricante mundial do material refratário usado em fornos de siderurgia
 (Divulgação/Magnesita)

A Magnesita é a terceira maior fabricante mundial do material refratário usado em fornos de siderurgia (Divulgação/Magnesita)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h13.

São Paulo - A disparada dos títulos de dívida da Magnesita Refratários SA é considerada excessiva para o Thornburg Investment Management Inc. e o Jefferies Group Inc. uma vez que as taxas caíram para abaixo das de outros títulos com classificação de risco “junk”, abaixo do grau de investimento.

A taxa para a emissão de US$ 400 milhões da Magnesita com vencimento em 2015 caiu 5,16 pontos percentuais desde junho, para 3,83 por cento.

A taxa é 1,11 ponto percentual menor que a média dos papéis de mercados emergentes que têm a mesma nota BB, e 0,2 ponto percentual acima da média dos papéis de dívida com nota BBB, o menor grau de investimento, de acordo com dados do Credit Suisse Group AG.

A Magnesita, terceira maior fabricante mundial do material refratário usado em fornos de siderurgia, subiu com apostas de que seu plano de expansão rumo à área de mineração vai impulsionar seus lucros mesmo que a alavancagem tenha subido a nível recorde no terceiro trimestre.

A disparada é um sinal de que o mercado de dívida no Brasil está superaquecido, já que a economia do País registrou o menor crescimento acumulado em dois anos para uma década e os níveis de inadimplência saltaram no ano passado para o maior patamar do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo George Strickland, que ajuda a administrar cerca de US$ 6 bilhões em ativos de renda fixa na Thornburg.

“Eles estão sendo negociados em um nível ridículo”, disse Strickland em entrevista por telefone de Santa Fé, Novo México. “Houve poucos calotes fora do País, e ninguém espera que a economia tenha um desempenho realmente espetacular este ano.”

A Magnesita não quis comentar o desempenho de seus títulos, segundo e-mail do Grupo Máquina, sua assessoria de imprensa externa em São Paulo.

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