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Magazine Luiza ganha uma Via Varejo na Bolsa

Em disparada na B3, as ações do Magazine Luiza tem agradado os investidores e analistas acreditam que os papéis podem se valorizar ainda mais

Magazine Luiza: companhia está na Bolsa desde maio de 2011 (BM&FBovespa/Divulgação)

Magazine Luiza: companhia está na Bolsa desde maio de 2011 (BM&FBovespa/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 16h11.

Última atualização em 9 de agosto de 2018 às 08h50.

São Paulo - Quem achava que as ações da rede de varejo Magazine Luiza estavam caras foi surpreendido nesta semana. Depois de divulgar resultados bem melhores que o esperado no segundo trimestre (e o esperado já era bom) -- incluindo um lucro 95% maior --, a empresa viu suas ações valorizarem novamente. No dia seguinte ao anúncio do balanço, os papéis subir mais de 7%.

No ano, a alta chega a 75%. O valor de mercado saiu de 15 bilhões de reais, em janeiro, para 26 bilhões de reais hoje, segundo dados divulgados pela Economatica. O ganho, de 11 bilhões de reais, é superior ao valor de mercado de uma de suas principais concorrentes, a Via Varejo, que vale menos de 10 bilhões de reais.

E os analistas acham que há mais por vir. Após a divulgação dos resultados,a equipe de analistas do Banco do Brasil afirmou que as projeções em relação à companhia serão revisadas. “Nossas estimativas estavam muito conservadoras mais uma vez. Sendo assim, decidimos colocar nossas projeções em revisão por ora”, escreveram em relatório divulgado.

A corretora Coinvalores informou que revisará o preço-alvo das ações para os próximos meses, e manteve a recomendação de compra dos papéis. O banco BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações do Magazine Luiza e estima preço-alvo para os próximos 12 meses de 142 reais (uma alta de quase 2% em relação à cotação atual). “Hoje, estamos mais confiantes do que nunca no foco e na execução da companhia no longo prazo.”

Depois de registrar um prejuízo de 65 milhões de reais em 2015, o Magazine Luiza vem melhorando seus resultados de forma consistente. No ano passado, o lucro líquido da companhia cresceu 350% ficando em 390 milhões de reais, o maior da história. O Ebitda - que é o lucro antes os impostos- foi de 1 bilhão de reais.

O desempenho das ações acompanhou a recuperação. Os papéis, que chegaram a custar menos de 1 real no fim de 2015 subiram quase 15 000% desde então. Ou seja, quem investiu 1 000 reais nas ações da companhia em dezembro de 2015 e deixou o dinheiro lá tem, agora, 151 000 reais.

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