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Lucro da TIM cresce 48% em 2019 e analistas recomendam compra de ações

Após divulgar resultado, papéis da companhia chegaram a subir 4,76%

TIM: companhia tem buscado aumentar teve lucro líquido de 3,7 bilhões em 2019 (Edi Pereira/Divulgação)

TIM: companhia tem buscado aumentar teve lucro líquido de 3,7 bilhões em 2019 (Edi Pereira/Divulgação)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 12h14.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2020 às 12h37.

As ações da TIM chegaram a subir 4,76% na máxima da manhã desta quarta-feira (12), após a companhia de telecomunicações reportar que o  lucro líquido do quarto trimestre do ano passado cresceu 19,6% na comparação anual. Em 2019, a empresa lucrou 3,765 bilhões de reais - 47,9% a mais que em 2018. No ano, o lucro líquido normalizado (que desconsidera receitas/despesas não recorrentes) foi de 2,04 bilhões de reais, 32,1% acima do registrado em 2018. 

O resultado, impulsionado pela receita dos serviços fixos, agradou o mercado. Nesta terça, analistas dos bancos UBS e BTG Pactual recomendaram a compra das ações da TIM. 

“Em termos de margem, vemos uma boa execução no programa de eficiência”, afirmaram em relatório a equipe de research do UBS.

A TIM tem concentrado mais esforços para agregar valor a seus produtos do que aumentar o volume de clientes. Como parte da estratégia, a empresa lançou no ano passado o pacote pós-pago TIM Black Family, que inclui conteúdos do Netflix, Deezer, banca digital e outros. 

“Para os clientes pós-pagos a abordagem baseada em valor, com estímulo para planos superiores, somados à liderança no 4G e iniciativas de fidelização, são o vetor dessa onda de crescimento”, afirmou a empresa em balanço. 

Em 2019, as vendas no pós-pago avançaram 13,8% - sendo que pacote TIM Black Family foi responsável por 60% das vendas de alto valor. “Estamos felizes em ver que a recuperação das vendas no segundo semestre de 2019”, comentou, em relatório, a equipe de research do BTG.

Para o BTG, o preço alvo das ações da TIM é de 22 reais, o que representa um potencial de valorização de 30% em 12 meses em relação ao último fechamento, quando os papéis foram cotados a 16,81 reais. 

Segundo analistas do banco, a maior parte da apreciação dos papéis seria consequência de uma possível aquisição das operações da Oi. “Uma sinergia seria considerável”, avaliam  Sem considerar o negócio com a Oi, a equipe do UBS estimou um preço alvo de 17 reais.

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