LinkedIn cai forte após JPMorgan cortar recomendação
De acordo com analista, redução foi justificada pelo alto valor da ação e não por conta dos fundamentos da companhia
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 13h25.
São Paulo – As ações da rede de relacionamento profissional LinkedIn operam com forte queda no pregão desta segunda-feira (18), interrompendo o rali de alta visto desde a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) realizada em maio deste ano, após o JPMorgan & Chase reduzir a recomendação para os papéis da companhia.
Em relatório citado pelo blog DealBook do jornal americano The New York Times, o analista do JPMorgan & Chase, Doug Anmuth, cortou a recomendação para o site de internet de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra, citando que a alteração é justificada pelo valor da ação, e não pelos fundamentos da empresa.
Na sessão de hoje, as ações da companhia chegaram cair para 103,88 dólares (mínima do dia), o que representa uma queda de 5,53% frente à cotação de 109,97 vista no fechamento do pregão de sexta-feira (15). Desde sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York em maio, os papéis da empresa mais que dobraram de valor. A ação foi vendida inicialmente a 45 dólares no IPO.
Apesar de ter rebaixado a recomendação, o JPMorgan não está deixando de lado seu amor pelo LinkedIn, ironiza a reportagem do DealBook. O analista Doug Anmuth ressalta em relatório que ainda mantém um viés otimista para a companhia. Ao lado do Morgan Stanley e do Bank of America Merrill Lynch, o banco americano foi um dos coordenadores da oferta inicial de ações da rede social. Inicialmente, o JPMorgan foi uma das principais instituições financeiras que mais deram “boas vindas calorosas” ao site de internet.
Anmuth, que estabeleceu um preço-alvo de 85 dólares para os papéis do LinkedIn, destacou em relatório que a diferença de risco-recompensa da companhia está melhor balanceada agora e que há um potencial de valorização menor para o preço da ação. Apenas nas últimas três semanas, as ações do Linkedin dispararam 44%, ao mesmo tempo em que o índice Standard & Poor’s 500 (S&P 500) apenas avançou 3% em igual período.
Para apontar o quanto a ação do LinkedIn está com preço alto, Anmuth sinalizou que o valor de mercado da companhia é de 12 bilhões de dólares, enquanto o da Netflix, site líder no fornecimento de streaming de vídeos e seriados de televisão, totaliza 15 bilhões de dólares. A grande diferença entre ambas as companhias é que a Netflix tem uma receita e um lucro líquido sete vezes maior que os resultados do LinkedIn.
Segunda a análise do JPMorgan, as projeções apenas estarão erradas para o LinkedIn caso a companhia apresente resultados melhores que o esperado no segundo trimestre de 2011, previstos para serem anunciados no dia 4 de agosto. Como apenas 10% das ações da rede social estão em circulação no mercado, uma alta maior que a esperada nos resultados da companhia poderá potencializar ainda mais as ações da empresa, indica Anmuth.
São Paulo – As ações da rede de relacionamento profissional LinkedIn operam com forte queda no pregão desta segunda-feira (18), interrompendo o rali de alta visto desde a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) realizada em maio deste ano, após o JPMorgan & Chase reduzir a recomendação para os papéis da companhia.
Em relatório citado pelo blog DealBook do jornal americano The New York Times, o analista do JPMorgan & Chase, Doug Anmuth, cortou a recomendação para o site de internet de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra, citando que a alteração é justificada pelo valor da ação, e não pelos fundamentos da empresa.
Na sessão de hoje, as ações da companhia chegaram cair para 103,88 dólares (mínima do dia), o que representa uma queda de 5,53% frente à cotação de 109,97 vista no fechamento do pregão de sexta-feira (15). Desde sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York em maio, os papéis da empresa mais que dobraram de valor. A ação foi vendida inicialmente a 45 dólares no IPO.
Apesar de ter rebaixado a recomendação, o JPMorgan não está deixando de lado seu amor pelo LinkedIn, ironiza a reportagem do DealBook. O analista Doug Anmuth ressalta em relatório que ainda mantém um viés otimista para a companhia. Ao lado do Morgan Stanley e do Bank of America Merrill Lynch, o banco americano foi um dos coordenadores da oferta inicial de ações da rede social. Inicialmente, o JPMorgan foi uma das principais instituições financeiras que mais deram “boas vindas calorosas” ao site de internet.
Anmuth, que estabeleceu um preço-alvo de 85 dólares para os papéis do LinkedIn, destacou em relatório que a diferença de risco-recompensa da companhia está melhor balanceada agora e que há um potencial de valorização menor para o preço da ação. Apenas nas últimas três semanas, as ações do Linkedin dispararam 44%, ao mesmo tempo em que o índice Standard & Poor’s 500 (S&P 500) apenas avançou 3% em igual período.
Para apontar o quanto a ação do LinkedIn está com preço alto, Anmuth sinalizou que o valor de mercado da companhia é de 12 bilhões de dólares, enquanto o da Netflix, site líder no fornecimento de streaming de vídeos e seriados de televisão, totaliza 15 bilhões de dólares. A grande diferença entre ambas as companhias é que a Netflix tem uma receita e um lucro líquido sete vezes maior que os resultados do LinkedIn.
Segunda a análise do JPMorgan, as projeções apenas estarão erradas para o LinkedIn caso a companhia apresente resultados melhores que o esperado no segundo trimestre de 2011, previstos para serem anunciados no dia 4 de agosto. Como apenas 10% das ações da rede social estão em circulação no mercado, uma alta maior que a esperada nos resultados da companhia poderá potencializar ainda mais as ações da empresa, indica Anmuth.