Libra cai após ata do BoE; euro opera perto da estabilidade
O dólar da Nova Zelândia também perdeu terreno ante o dólar norte-americano, cedendo mais de 1% em relação ao pico registrado nos negócios das Ásia
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 11h41.
Londres - A libra opera em forte queda ante o dólar e o euro na sessão europeia após a última ata de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) demonstrar que cresceu o apoio para mais medidas de estímulos à economia do Reino Unido.
A moeda britânica, uma das principais divisas que têm apresentado um fraco desempenho este ano, chegou a recuar para menos de US$ 1,53, o nível mais baixo em oito meses. Frente ao euro, a libra caiu para seu menor nível desde 31 de outubro de 2011.
A ata do BoE, referente à reunião de política monetária dos dias 6 e 7, revela que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras.
Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. Na reunião de janeiro, a votação a favor de manter o programa inalterado havia sido de 8 a 1.
"A ata de hoje pegou muita gente de surpresa porque o BoE tinha anteriormente tentado se distanciar de mais relaxamento quantitativo", comentou Paul Robson, chefe europeu de estratégia cambial do Royal Bank of Scotland (RBS) em Londres.
O dólar da Nova Zelândia também perdeu terreno ante o dólar norte-americano, cedendo mais de 1% em relação ao pico registrado nos negócios das Ásia, depois de o banco central neozelandês ameaçar tomar medidas para enfraquecer a moeda local. Para presidente do BC do país, Graeme Wheeler, o dólar neozelandês está "significativamente sobrevalorizado".
Em relação ao iene, o dólar subia ligeiramente, mesmo a após a divulgação de que o Japão teve um déficit comercial recorde de 1,629 trilhão de ienes (US$ 17,43 bilhões) em janeiro.
Frente ao dólar, o euro opera perto da estabilidade enquanto os participantes do mercado ainda digerem as implicações do comunicado divulgado no fim de semana pelo G-20, no qual o grupo das 20 maiores economias do mundo promete não mirar taxas de câmbio. Em discurso para economistas, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse mais cedo que o euro entre US$ 1,30 e US$ 1,40 é uma faixa normal no "contexto histórico" da moeda europeia.
Mais tarde, os investidores vão acompanhar de perto a ata de política monetária do Federal Reserve, que sairá às 16h.
Às 11h (de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3380, ante US$ 1,3388 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar estava em 93,71 ienes, ante 93,59 ienes ontem. Já a libra era cotada a US$ 1,5311, ante US$ 1,5425. As informações são da Dow Jones.
Londres - A libra opera em forte queda ante o dólar e o euro na sessão europeia após a última ata de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) demonstrar que cresceu o apoio para mais medidas de estímulos à economia do Reino Unido.
A moeda britânica, uma das principais divisas que têm apresentado um fraco desempenho este ano, chegou a recuar para menos de US$ 1,53, o nível mais baixo em oito meses. Frente ao euro, a libra caiu para seu menor nível desde 31 de outubro de 2011.
A ata do BoE, referente à reunião de política monetária dos dias 6 e 7, revela que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras.
Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. Na reunião de janeiro, a votação a favor de manter o programa inalterado havia sido de 8 a 1.
"A ata de hoje pegou muita gente de surpresa porque o BoE tinha anteriormente tentado se distanciar de mais relaxamento quantitativo", comentou Paul Robson, chefe europeu de estratégia cambial do Royal Bank of Scotland (RBS) em Londres.
O dólar da Nova Zelândia também perdeu terreno ante o dólar norte-americano, cedendo mais de 1% em relação ao pico registrado nos negócios das Ásia, depois de o banco central neozelandês ameaçar tomar medidas para enfraquecer a moeda local. Para presidente do BC do país, Graeme Wheeler, o dólar neozelandês está "significativamente sobrevalorizado".
Em relação ao iene, o dólar subia ligeiramente, mesmo a após a divulgação de que o Japão teve um déficit comercial recorde de 1,629 trilhão de ienes (US$ 17,43 bilhões) em janeiro.
Frente ao dólar, o euro opera perto da estabilidade enquanto os participantes do mercado ainda digerem as implicações do comunicado divulgado no fim de semana pelo G-20, no qual o grupo das 20 maiores economias do mundo promete não mirar taxas de câmbio. Em discurso para economistas, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse mais cedo que o euro entre US$ 1,30 e US$ 1,40 é uma faixa normal no "contexto histórico" da moeda europeia.
Mais tarde, os investidores vão acompanhar de perto a ata de política monetária do Federal Reserve, que sairá às 16h.
Às 11h (de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3380, ante US$ 1,3388 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar estava em 93,71 ienes, ante 93,59 ienes ontem. Já a libra era cotada a US$ 1,5311, ante US$ 1,5425. As informações são da Dow Jones.