Exame Logo

Juros futuros têm viés de baixa após fala de Tombini

A fala do presidente do BC não trouxe sinais sobre os próximos passos da instituição na condução da política monetária e o viés era trazido pelo dólar

Bovespa: às 10h46, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 tinha taxa de 8,86%, de 8,87% no ajuste de quinta-feira (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 11h45.

São Paulo - Os juros futuros, que aguardavam o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para definir uma direção, oscilavam nesta sexta-feira, 9, ao redor da estabilidade, com ligeiro viés de baixa.

A fala de Tombini não trouxe sinais sobre os próximos passos da instituição na condução da política monetária e o viés era trazido pelo dólar, em queda ante o real.

Na avaliação do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, chamou atenção apenas a declaração sobre as condições monetárias dos Estados Unidos.

"Vejo nas palavras um reconhecimento por parte do Banco Central de que o câmbio se moveu para um novo patamar e de que esse movimento não é temporário", disse Rostagno, referindo-se à afirmação de Tombini de que "já há claros sinais de que a normalização das condições monetárias nos EUA começou".

O estrategista-chefe do Banco Mizuho ponderou que o Federal Reserve ainda não deu início à redução do programa de compra de ativos. Neste sentido, "há um grande desafio" para a autoridade monetária brasileira no que diz respeito ao câmbio, opiniou Rostagno.

Às 10h46, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 tinha taxa de 8,86%, de 8,87% no ajuste de quinta-feira, 8. O DI para janeiro de 2015 indicava 9,62%, de 9,63% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2017 apontava 10,85%, de 10,83% na quinta-feira, 8.

O dólar à vista no balcão caía 0,35%, a R$ 2,276., depois de o Banco Central realizar nesta manhã mais um leilão de swap cambial. Na operação, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o BC vendeu o equivalente a US$ 993,9 milhões.

A presidente Dilma Rousseff reafirmou, em entrevistas a rádios do Rio Grande do Sul, que não houve uma queda, "mas um mergulho da cesta básica em 18 capitais". Disse ainda que "a inflação no Brasil está sob controle, tivemos problema e dificuldades, mas conseguimos superar".

Veja também

São Paulo - Os juros futuros, que aguardavam o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para definir uma direção, oscilavam nesta sexta-feira, 9, ao redor da estabilidade, com ligeiro viés de baixa.

A fala de Tombini não trouxe sinais sobre os próximos passos da instituição na condução da política monetária e o viés era trazido pelo dólar, em queda ante o real.

Na avaliação do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, chamou atenção apenas a declaração sobre as condições monetárias dos Estados Unidos.

"Vejo nas palavras um reconhecimento por parte do Banco Central de que o câmbio se moveu para um novo patamar e de que esse movimento não é temporário", disse Rostagno, referindo-se à afirmação de Tombini de que "já há claros sinais de que a normalização das condições monetárias nos EUA começou".

O estrategista-chefe do Banco Mizuho ponderou que o Federal Reserve ainda não deu início à redução do programa de compra de ativos. Neste sentido, "há um grande desafio" para a autoridade monetária brasileira no que diz respeito ao câmbio, opiniou Rostagno.

Às 10h46, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 tinha taxa de 8,86%, de 8,87% no ajuste de quinta-feira, 8. O DI para janeiro de 2015 indicava 9,62%, de 9,63% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2017 apontava 10,85%, de 10,83% na quinta-feira, 8.

O dólar à vista no balcão caía 0,35%, a R$ 2,276., depois de o Banco Central realizar nesta manhã mais um leilão de swap cambial. Na operação, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o BC vendeu o equivalente a US$ 993,9 milhões.

A presidente Dilma Rousseff reafirmou, em entrevistas a rádios do Rio Grande do Sul, que não houve uma queda, "mas um mergulho da cesta básica em 18 capitais". Disse ainda que "a inflação no Brasil está sob controle, tivemos problema e dificuldades, mas conseguimos superar".

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresJuros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame