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Juros futuros sobem acompanhando o dólar

A busca por segurança foi reforçada após indicadores ruins sobre o setor industrial na China e nos EUA

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (65.635 contratos) marcava 10,600% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 16h15.

São Paulo - Os juros futuros registraram leve alta nesta segunda-feira, 03, acompanhando a valorização do dólar ante o real e em meio à renovada onda de aversão ao risco, que vem penalizando os ativos emergentes nas últimas semanas. A busca por segurança foi reforçada após indicadores ruins sobre o setor industrial na China e nos EUA.

No fim de semana, a China divulgou que seu índice oficial de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu para 50,5 em janeiro, de 51 em dezembro.

Já o PMI de serviços recuou para 53,4 em janeiro, de 54,6 em dezembro. Nos EUA, o PMI medido pela Markit recuou para 53,7 em janeiro, de 55,0 em dezembro, enquanto o índice medido pelo ISM caiu para 51,3 no mês anterior, de 56,5 no último mês do ano passado.

Já o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a balança comercial brasileira teve déficit de US$ 4,057 bilhões em janeiro, o maior rombo na série histórica, iniciada em 1994.

Mesmo assim, o resultado ficou levemente melhor do que era esperado pelos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que previram déficit negativo de US$ 4,5 bilhões.

Nesse cenário, o dólar à vista no balcão encerrou a sessão cotado a R$ 2,4350, uma alta de 0,70%, o que acabou puxando os juros futuros.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (65.635 contratos) marcava 10,600%, de 10,579% no ajuste de sexta-feira.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (306.105 contratos) estava em 11,73%, ante 11,69% no ajuste. O DI para janeiro de 2017 (102.150 contratos) apontava 13,07%, de 13,00% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 (17.180 contratos) apontava 13,42%, exatamente no ajuste. Os ganhos foram menores entre os contratos mais longos em função da retração nos yields dos Treasuries.

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No fim de semana, a China divulgou que seu índice oficial de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu para 50,5 em janeiro, de 51 em dezembro.

Já o PMI de serviços recuou para 53,4 em janeiro, de 54,6 em dezembro. Nos EUA, o PMI medido pela Markit recuou para 53,7 em janeiro, de 55,0 em dezembro, enquanto o índice medido pelo ISM caiu para 51,3 no mês anterior, de 56,5 no último mês do ano passado.

Já o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a balança comercial brasileira teve déficit de US$ 4,057 bilhões em janeiro, o maior rombo na série histórica, iniciada em 1994.

Mesmo assim, o resultado ficou levemente melhor do que era esperado pelos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que previram déficit negativo de US$ 4,5 bilhões.

Nesse cenário, o dólar à vista no balcão encerrou a sessão cotado a R$ 2,4350, uma alta de 0,70%, o que acabou puxando os juros futuros.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (65.635 contratos) marcava 10,600%, de 10,579% no ajuste de sexta-feira.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (306.105 contratos) estava em 11,73%, ante 11,69% no ajuste. O DI para janeiro de 2017 (102.150 contratos) apontava 13,07%, de 13,00% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 (17.180 contratos) apontava 13,42%, exatamente no ajuste. Os ganhos foram menores entre os contratos mais longos em função da retração nos yields dos Treasuries.

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