Bovespa: às 9h20, o DI mais negociado tinha taxa de 11,38% (Marcos Issa/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2014 às 10h12.
São Paulo - Os juros futuros operam em baixa, especialmente as taxas mais longas, que renovam nesta manhã de terça-feira, 08, as mínimas da sessão, acompanhando a queda do dólar e dos juros dos Treasuries e também refletindo uma maior preocupação do investidor com atividade do que com inflação, após a divulgação do IPCA e IGP-DI nesta manhã.
No exterior, as bolsas operam no negativo após dados fracos de atividade na Alemanha e no Reino Unido e diante da expectativa com o início hoje da temporada de balanços nos Estados Unidos e ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, amanhã.
A cautela antes desses eventos nos EUA confere viés de baixa ao dólar ante várias divisas, inclusive o real.
O IPCA ficou em 0,40% em junho, de 0,46% em maio, dentro do intervalo das estimativas (0,29% a 0,47%), mas acima da mediana estimada, de 0,39%. No acumulado de 12 meses, o índice acumula alta de 6,52%, em linha com a mediana projetada.
Já o IGP-DI recuou 0,63% em junho, após cair 0,45% em maio, a queda mais intensa desde julho de 2009 (-0,64%) e dentro do intervalo das projeções (-0,76% a -0,48%), com mediana de -0,63%.
Com o resultado do mês passado, o IGP-DI acumula altas de 2,10% no ano e de 5,77% nos últimos 12 meses.
Às 9h20, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 11,38%, na mínima, de 11,41% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 exibia taxa de 11,85%, também na mínima, de 11,88% no ajuste de ontem
O dólar à vista no balcão caía 0,18%, a R$ 2,2210, na mínima. O juro da T-note de 2 anos caía a 0,500%, na mínima, de 0,512% no fim da tarde de ontem. O juro da T-note de 10 anos recuava a 2,595%, de 2,617% no fim da tarde de ontem.