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Juros curtos ficam estáveis à espera do Copom

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 (172.345 contratos) estava em 12,201%, na mínima


	Bovespa: espera pelo fim do encontro do Copom manteve taxas estáveis no final da sessão regular
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Bovespa: espera pelo fim do encontro do Copom manteve taxas estáveis no final da sessão regular (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 16h22.

São Paulo - O recuo da moeda norte-americana e a decisão de política monetária do Banco Central do Canadá (BoC) nesta quarta-feira, 21, influenciaram a curva a termo de juros, que terminou em queda na ponta longa.

No trecho curto, a espera pelo fim do encontro do Copom manteve as taxas estáveis no final da sessão regular, depois de oscilarem em queda durante o pregão.

O dólar comercial terminou o dia em baixa de 0,38%, a R$ 2,6060.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 (172.345 contratos) estava em 12,201%, na mínima, de 12,219% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (131.650 contratos) apontava 12,62%, de 12,63% ontem. O DI para janeiro de 2017 (184.225 contratos) mostrava 12,33%, de 12,30% no ajuste anterior.

E o DI para janeiro de 2021 (66.590 contratos) indicava 11,74%, de 11,79% no ajuste da véspera.

A queda dos juros futuros se fortaleceu no começo da tarde, sob influência do recuo do dólar, que batia mínimas após os dados do fluxo cambial, mas as taxas voltaram para os ajustes no finalzinho do pregão regular.

Nas taxas longas, entretanto, elas recuaram após o surpreendente corte de juros pelo Banco Central do Canadá, que mexeu na taxa após quase seis anos sem alterações e a cortou de 1% para 0,75%.

A avaliação é de que o movimento mundial é de juros menores - além do Canadá, também já cortaram suas taxas básicas recentemente Suíça, Turquia e Dinamarca.

A expectativa de anúncio de um relaxamento quantitativo no BCE, amanhã, também favoreceu o movimento de baixa na ponta longa.

A previsão é de um programa de compra de bônus de 600 bilhões de euros, mais do que o esperado pelo mercado.

No geral, entretanto, o mercado ficou de lado à espera do resultado do Copom.

A aposta majoritária do mercado ao longo da sessão foi de uma alta de 0,50 ponto para a Selic, para 12,25% ao ano.

As medidas de aumento de impostos terão efeito contracionista e isso deve ajudar no controle de preços pelo Banco Central.

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