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Juros caem após ata do Copom e fala de Tombini

O BC fez algumas mudanças importantes na ata que justificam a leitura de que o ciclo de aperto monetário pode ser interrompido

Bovespa: ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 marcava 10,865% (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 17h09.

São Paulo - Os juros futuros de curto prazo fecharam em queda nesta quinta-feira, 10, após a divulgação da ata da última reunião do Copom, que deu a entender que o Banco Central deseja interromper o atual ciclo de alta da Selic.

Mesmo assim, a ponta longa subiu, com a percepção de que a persistência da inflação obrigará a autoridade a apertar novamente a política monetária mais para frente.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (84.270 contratos) marcava 10,865%, de 10,873% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (119.315 contratos) apontava 11,05%, de 11,10%. Na ponta mais longa da curva, o DI para janeiro de 2017 (291.665 contratos) registrava 12,31%, de 12,25%. E o DI para janeiro de 2021 (29.970 contratos) tinha taxa de 12,63%, de 12,53%.

O BC fez algumas mudanças importantes na ata que justificam a leitura de que o ciclo de aperto monetário pode ser interrompido.

Ao retirar a expressão "especialmente", quando se refere à vigilância da inflação, o Copom indicou menor disposição para elevar juros.

Além disso, a autoridade elevou o tom da aposta de que o choque de alimentos é passageiro.

A instituição também voltou a falar em efeitos defasados da política monetária sobre os preços e, sobre esse tópico, incluiu um novo e importante parágrafo no documento em que diz não ter sido surpreendida pelos indicadores até o momento.

Durante a tarde, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse em Nova York que o choque de preços de alimentos visto atualmente é temporário e que a autoridade monetária tem trabalhado para que esse choque se circunscreva no curto prazo.

Em entrevista ao Wall Street Journal, Tombini respondeu que uma pausa no ciclo de alta nos juros "é uma possibilidade". "Vamos ver. Temos quase dois meses entre agora e a próxima reunião, que será no fim de maio."

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São Paulo - Os juros futuros de curto prazo fecharam em queda nesta quinta-feira, 10, após a divulgação da ata da última reunião do Copom, que deu a entender que o Banco Central deseja interromper o atual ciclo de alta da Selic.

Mesmo assim, a ponta longa subiu, com a percepção de que a persistência da inflação obrigará a autoridade a apertar novamente a política monetária mais para frente.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (84.270 contratos) marcava 10,865%, de 10,873% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (119.315 contratos) apontava 11,05%, de 11,10%. Na ponta mais longa da curva, o DI para janeiro de 2017 (291.665 contratos) registrava 12,31%, de 12,25%. E o DI para janeiro de 2021 (29.970 contratos) tinha taxa de 12,63%, de 12,53%.

O BC fez algumas mudanças importantes na ata que justificam a leitura de que o ciclo de aperto monetário pode ser interrompido.

Ao retirar a expressão "especialmente", quando se refere à vigilância da inflação, o Copom indicou menor disposição para elevar juros.

Além disso, a autoridade elevou o tom da aposta de que o choque de alimentos é passageiro.

A instituição também voltou a falar em efeitos defasados da política monetária sobre os preços e, sobre esse tópico, incluiu um novo e importante parágrafo no documento em que diz não ter sido surpreendida pelos indicadores até o momento.

Durante a tarde, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse em Nova York que o choque de preços de alimentos visto atualmente é temporário e que a autoridade monetária tem trabalhado para que esse choque se circunscreva no curto prazo.

Em entrevista ao Wall Street Journal, Tombini respondeu que uma pausa no ciclo de alta nos juros "é uma possibilidade". "Vamos ver. Temos quase dois meses entre agora e a próxima reunião, que será no fim de maio."

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