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Juros acompanham alta do dólar após dado dos EUA

Inicialmente, as taxas embutiram um ligeiro viés de baixa na curva a termo

Bovespa: o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,77% (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 11h07.

São Paulo - A sessão no mercado de juros futuros começou agitada, conforme esperado. Inicialmente, as taxas embutiram um ligeiro viés de baixa na curva a termo, em reação às declarações do presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, em entrevista publicada no site da autoridade monetária.

A queda da produção industrial em maio, em linha com a mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, tanto em base mensal quanto em base anual, também contribuía para a devolução de prêmios.

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Porém, o viés de alta nos negócios com dólar ante o real e também dos juros dos Treasuries, que ganharam força após a criação de mais postos de trabalho que o esperado no setor privado norte-americano, encurtaram o movimento nos derivativos doméstico, deixando os DIs praticamente nos níveis dos ajuste de ontem, mas com uma ligeira tendência de "abertura" das taxas.

Por volta das 9h25, na BM&FBOvespa, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,77%, na máxima e no mesmo nível do ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,46%, de 11,43% no ajuste da véspera.

Em Nova York, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,586%, de 2,564% no fim da tarde de ontem.

O setor privado dos EUA criou 281 mil empregos em junho, segundo pesquisa divulgada hoje pela Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA).

A produção industrial caiu 0,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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