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Itaú reduz preço-alvo de Petrobras e recomenda JBS

Corretora do banco reduziu o preço-alvo da Petrobras de R$ 27,30 para R$ 26,60 por conta de custos maiores


	Refinaria da Petrobras: novo valor leva em conta um reajuste dos combustíveis de 5% no diesel e 10% na gasolina em março do ano que vem
 (EXAME/Arquivo)

Refinaria da Petrobras: novo valor leva em conta um reajuste dos combustíveis de 5% no diesel e 10% na gasolina em março do ano que vem (EXAME/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 07h37.

São Paulo - A corretora do Banco Itaú reduziu o preço-alvo para as ações da Petrobras de R$ 27,30 para R$ 26,60, por conta de custos maiores que ofuscam o aumento dos preços das ações.

Segundo a analista Paula Kovarsky, o novo valor leva em conta um reajuste dos combustíveis de 5% no diesel e 10% na gasolina em março do ano que vem, os resultados do terceiro trimestre, que trouxeram um aumento significativo nos custos de extração e refino, e um cenário macroeconômico em que o real deve continuar depreciado e o dólar alto nos próximos anos.

Apesar de reduzir o preço-alvo para a ação, a analista mantém a recomendação de market-perform (desempenho igual ao do mercado) ou seja, neutra, para o papel.

JBS, oportunidade de compra

Já o analista de alimentos e bebidas da Itaú Corretora, Alexandre Miguel, acredita que este é um bom momento para comprar as ações do frigorífico JBS, “tendo em vista sua forte queda na bolsa nos últimos 30 dias, de cerca de 14%”, o que na visão dele é uma perda exagerada. Ele chama a atenção também para o baixo desempenho do papel na comparação com seus pares, com queda de 22% em relação à ação da BR Foods e 23% sobre os concorrentes americanos.

Para Miguel, o papel apresenta pequeno risco de queda, já que um cenário econômico mais complicado nos EUA e o risco de restrição de exportações parecem já estar embutidos nos preços.

Ele destaca ainda o recém-anunciado crescimento da capacidade de produção de carne no Brasil, que adicionaria R$ 0,40 ao preço justo do papel, e a exposição de 55% da geração de caixa livre (Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o que deve ajudar os resultados nos próximos anos, já que a previsão é de dólar alto.

Além de manter a recomendação de compra para o papel, o analista aumentou o preço justo da ação do JBS de R$ 7,50 para R$ 8,00 para 2013.

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