Corretora aumenta para 87 mil pontos o preço justo para o Ibovespa em 2011 (.)
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2010 às 10h20.
São Paulo - A Itaú Corretora divulgou nesta terça-feira (31) uma nova carteira recomendada e um reajuste no preço justo para o Ibovespa (Ibov). As alterações foram anunciadas após a divulgação da terceira e última prévia do Ibovespa também na manhã desta terça, com a configuração do principal índice da bolsa paulista em vigor de setembro a dezembro deste ano.
A equipe de analistas excluiu as ações ordinárias da Hypermarcas (HYPE3) e as preferenciais da Marcopolo (POMO4), e incluiu as ações preferenciais da TIM (TCLS4) e AES Tietê (GETI4). A Marcopolo já havia recebido downgrade e a opção foi realizar os lucros do papel, justifica o relatório. Sobre a performance da Hypermarcas, a corretora aponta o fim da sua realização de lucros após um trade de oportunidade. "Além disso, no médio prazo, existe a possibilidade de mudanças no regime tributário que podem pesar sobre a ação", dizem Carlos Constantini, Susana Salaru e Cida Souza, que assinam o relatório.
Entre os papéis promissores, a TIM é apontada como participante atraente por ser “a única tese de investimento no setor sem risco de governança corporativa”. Já a AES Tietê estaria oferecendo um crescimento de receita estável e protegido contra a inflação, "sem associação de risco político à tese de investimento".
Ibovespa
A corretora aumentou o preço justo do Ibovespa em 2011 para 87.000 pontos, ante 85.000 para o final de 2010. É um potencial de apreciação de 35,4%.
A nova carteira do Ibovespa confirmou a entrada de três novas ações no cálculo do índice. Com isso, o Ibovespa totalizará agora 68 papéis. Foi incluída na listagem a ação da processadora de carne Marfrig (MRFG3), com peso de 0,644%. Os papéis da Brookfield Incorporações (BISA3) e as units do Banco Santander (SANB11), já incluídos na segunda prévia, tiveram participação confirmada.
A listagem cristaliza também a entrada da Vale (VALE5) no posto mais alto do índice, ultrapassando a Petrobras (PETR4). A mineradora tem uma fatia de 10,756% no principal índice da bolsa paulista, seguida pela petrolífera, com 9,77%.
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