Corretores no posto da ING após a IPO da empresa na Bolsa de Valores de Nova York, no início de maio de 2013 (Brendan McDermid/Reuters)
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2013 às 09h43.
Amsterdã - O grupo holandês de banco e seguros ING vai acelerar os preparativos para listar seu negócio de seguros europeu no mercado de ações no próximo ano, após ter acabado de completar a separação de seus segmentos de seguro e de investimentos no EUA.
O ING, que foi socorrido pelo Estado holandês em 2008, está diminuindo o controle em seguro, a gestão de investimentos e outros ativos por meio de alienações ou listagens, e cortando milhares de empregos para repagar auxílios estatais e reforçar seu capital.
O presidente-executivo, Jan Hommen, não descartou alternativas à listagem para o negócio de seguros europeu, como por exemplo uma venda comercial. Ele disse que a ING havia realizado discussões preliminares sobre isso, mas também disse que outras seguradoras europeias "estão todas com dificuldade de capital." O ING separou-se da ING EUA em 1o de maio por meio da listagem de 1,3 bilhão de dólares em ações, como parte de um esforço para a separação de seus serviços bancários globais e negócios de seguros, e vai vender o restante de suas ações na unidade dos EUA em mais parcelas.
"Com este marco concluído, agora estamos acelerando os preparativos para o caso base de um IPO de nossa companhia de seguros europeia, com o objetivo de estar pronto para ir ao mercado em 2014", disse Hommen.
O Grupo informou uma modesta recuperação na concessão de empréstimos para empresas em seus resultados do primeiro trimestre, após este ter contraído no segundo semestre do ano passado.
O crescimento de crédito líquido do banco subiu para 2,5 bilhões de euros (3,27 bilhões dólar), dos quais a maior parte - 1,9 bilhão de euros - foram empréstimos não-hipotecários.
O grupo registrou lucro líquido de 1,8 bilhão de euros, acima dos 728 milhões de euros no ano anterior, e amplamente em linha com as previsões, impulsionado em grande parte pela sua atividade bancária e impulsionado por desinvestimentos.