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Índice testa piso de 60 mil pontos com temor por Grécia

Às 12h57, o principal índice da bolsa paulista, Ibovespa , recuava 1,81 por cento, a 60.115 pontos

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 13h08.

São Paulo - A Bovespa caía forte nesta terça-feira, com seu principal índice testando o piso de 60 mil pontos, refletindo o pessimismo externo enquanto crescem dúvidas sobre o comprometimento da Grécia com as promessas feitas para receber o resgate.

Às 12h57, o principal índice da bolsa paulista, Ibovespa , recuava 1,81 por cento, a 60.115 pontos. Na mínima, o índice chegou a 59.891 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 2,85 bilhões de reais. "A bolsa brasileira está acompanhando a Europa e o clima está mais pesado lá, com o ambiente político na Grécia e também a questão da França e Alemanha divergindo sobre medidas de austeridade", disse Rafael Vendramine, operador no BES Investimentos.

O principal índice do mercado europeu fechou em queda de 1,66 por cento, segundo dados preliminares.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones caía 1,14 por cento. Os mercados acionários aprofundaram as perdas após o líder de esquerda grego Alexis Tsipras iniciar esforços para formar um governo de coalizão, ameaçando nacionalizar os bancos e defendendo que os principais partidos políticos do país renunciem às promessas feitas para receber o resgate da União Europeia e do FMI.

Em contrapartida, importantes políticos alemães avisaram a Grécia de que o país pode não receber mais nenhum centavo em ajuda, a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.

Além disso, ainda pesam nos mercados os temores de que Alemanha e França, até então aliadas na defesa de medidas de austeridade fiscal, possam se dividir no combate à crise da dívida da zona do euro, após a eleição de François Hollande para a presidência da França. "Hoje, sem muitos indicadores econômicos para serem divulgados, o mercado seguirá acompanhando os movimentos dos novos governos na Europa", disse a Planner Corretora, em relatório.

"A dependência dos movimentos externos segue sendo o principal direcionador para o mercado brasileiro." Dos 68 papéis que compõem o índice, apenas 7 estavam no azul. Entre as blue chips, a preferencial da Vale recuava 2,6 por cento, a 39,34 reais.

O papel preferencial da Petrobras caía 1,9 por cento, a 20,19 reais. OGX tinha queda de 2 por cento, a 13,70 reais. O Pão de Açúcar, que chegou a operar em alta no início da sessão, cedia 2,9 por cento, a 84,60 reais.

A empresa informou pela manhã seu guidance para 2012 e reportou na véspera um lucro líquido de 167 milhões de reais no 1o trimestre, 25,8 por cento acima do registrado em igual período de 2011, mas abaixo das estimativas.

TAM subiu quase 3 por cento no começo do pregão, mas reduziu os ganhos e operava com alta de 0,46 por cento, a 46,19 reais. A companhia informou na segunda-feira que o edital da oferta para troca de ações com a chilena LAN será publicado nos próximos dias.

Marfrig e Rossi eram as principais baixas do Ibovespa, com queda de 5,6 por cento e 4,00 por cento, respectivamente.

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São Paulo - A Bovespa caía forte nesta terça-feira, com seu principal índice testando o piso de 60 mil pontos, refletindo o pessimismo externo enquanto crescem dúvidas sobre o comprometimento da Grécia com as promessas feitas para receber o resgate.

Às 12h57, o principal índice da bolsa paulista, Ibovespa , recuava 1,81 por cento, a 60.115 pontos. Na mínima, o índice chegou a 59.891 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 2,85 bilhões de reais. "A bolsa brasileira está acompanhando a Europa e o clima está mais pesado lá, com o ambiente político na Grécia e também a questão da França e Alemanha divergindo sobre medidas de austeridade", disse Rafael Vendramine, operador no BES Investimentos.

O principal índice do mercado europeu fechou em queda de 1,66 por cento, segundo dados preliminares.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones caía 1,14 por cento. Os mercados acionários aprofundaram as perdas após o líder de esquerda grego Alexis Tsipras iniciar esforços para formar um governo de coalizão, ameaçando nacionalizar os bancos e defendendo que os principais partidos políticos do país renunciem às promessas feitas para receber o resgate da União Europeia e do FMI.

Em contrapartida, importantes políticos alemães avisaram a Grécia de que o país pode não receber mais nenhum centavo em ajuda, a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.

Além disso, ainda pesam nos mercados os temores de que Alemanha e França, até então aliadas na defesa de medidas de austeridade fiscal, possam se dividir no combate à crise da dívida da zona do euro, após a eleição de François Hollande para a presidência da França. "Hoje, sem muitos indicadores econômicos para serem divulgados, o mercado seguirá acompanhando os movimentos dos novos governos na Europa", disse a Planner Corretora, em relatório.

"A dependência dos movimentos externos segue sendo o principal direcionador para o mercado brasileiro." Dos 68 papéis que compõem o índice, apenas 7 estavam no azul. Entre as blue chips, a preferencial da Vale recuava 2,6 por cento, a 39,34 reais.

O papel preferencial da Petrobras caía 1,9 por cento, a 20,19 reais. OGX tinha queda de 2 por cento, a 13,70 reais. O Pão de Açúcar, que chegou a operar em alta no início da sessão, cedia 2,9 por cento, a 84,60 reais.

A empresa informou pela manhã seu guidance para 2012 e reportou na véspera um lucro líquido de 167 milhões de reais no 1o trimestre, 25,8 por cento acima do registrado em igual período de 2011, mas abaixo das estimativas.

TAM subiu quase 3 por cento no começo do pregão, mas reduziu os ganhos e operava com alta de 0,46 por cento, a 46,19 reais. A companhia informou na segunda-feira que o edital da oferta para troca de ações com a chilena LAN será publicado nos próximos dias.

Marfrig e Rossi eram as principais baixas do Ibovespa, com queda de 5,6 por cento e 4,00 por cento, respectivamente.

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