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Bolsa abre em alta seguindo exterior e se mantém acima de 100 mil pontos

Às 11:19, o Ibovespa mostrava valorização de 1,47%, aos 101.772,89 pontos

Na última quarta-feira, índice atingiu pela primeira vez os 100 mil pontos (Juan Mabromata/Getty Images)

Na última quarta-feira, índice atingiu pela primeira vez os 100 mil pontos (Juan Mabromata/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2019 às 10h42.

Última atualização em 21 de junho de 2019 às 11h44.

São Paulo - O principal índice da Bolsa testava novas máximas nesta sexta-feira, à medida que os negócios alinhavam os preços dos papéis de empresas brasileiras à alta ocorrida na véspera em Wall Street, quando o mercado doméstico estava fechado por feriado.

Às 11:19, o Ibovespa mostrava valorização de 1,47%, aos 101.772,89 pontos. O giro financeiro da sessão espremida entre o feriado e final de semana somava 4,2 bilhões de reais.

"A expectativa é de Bovespa em alta ajustando feriado", afirmou em nota o economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira.

Na véspera, o índice S&P 500 teve nova máxima recorde, com impulso das expectativas de que o Federal Reserve reduzirá taxas de juros dos Estados Unidos, para compensar possíveis efeitos negativos da guerra comercial do país com a China. O índice dos principais American Depositary Receipts (ADRs) brasileiros teve alta de 1,9%.

Na quarta-feira, os comitês de política monetária dos Estados Unidos (Fomc) e do Brasil (Copom) mantiveram as taxas básicas de juros em suas jurisdições, mas os comunicados que se seguiram foram percebidos pelo mercado como abertura de caminho para cortes de taxas mais adiante, o que animou investidores.

Para especialistas, o otimismo só não era maior devido ao agravamento das tensões entre EUA e Irã. O governo norte-americano teria autorizado ataque ao Irã --sob justificativa de que o governo iraniano teria derrubado um drone dos EUA. Mas a operação de ataque acabou cancelada.

Destaques

- JBS subia 3,5%. Na quarta-feira à noite, a maior produtora de carnes do mundo anunciou ter concluído o pagamento de 2,7 bilhões de reais como parte de dívidas com bancos, explicando que isso refletia a estratégia de reduzir dívidas e estender o prazo médio de pagamento.

- EMBRAER avançava 3,5%. A fabricante brasileira de aviões anunciou na véspera que a holandesa KLM assinou carta de intenção para comprar 15 jatos E-195 E2, com opção para adquirir outras 20 aeronaves do tipo, numa operação de até 2,5 bilhões de dólares.

- SMILES recuava 2,4%. A administradora de programas de fidelidade Smiles afirmou nesta manhã ter sido notificada que sua controladora, a empresa aérea Gol, pretende reajustar preços das passagens padrão e milhas. A ação da Gol perdia 1,9%.

- PETROBRAS crescia 2,4%, alinhando-se à alta de seus recibos de ações em Nova York na véspera e à valorização dos preços internacionais do petróleo, diante da forte tensão entre Estados Unidos e Irã.

(Por Aluísio Alves; Edição de José de Castro)

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