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Ibovespa inicia 2014 com queda de 2,26% por dados da China

Principal índice do mercado acionário brasileiro caiu abaixo dos 51 mil pontos no primeiro pregão do ano

Operador da BM&FBovespa: giro financeiro do pregão desta quinta foi de 5,6 bilhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 17h03.

São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro caiu abaixo dos 51 mil pontos no primeiro pregão de 2014, alinhado com as perdas das bolsas externas e repercutindo dados que mostram desaceleração da atividade industrial na China. O Ibovespa recuou 2,26 por cento, a 50.341 pontos, depois de encerrar 2013 com perda de 15,5 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais.

As bolsas europeias, depois de encerrarem o ano passado com valorizações significativas, fecharam nesta quinta-feira em queda e as dos Estados Unidos operavam no vermelho, com investidores realizando parte dos lucros acumulados. Assim, investidores não encontraram motivos para comprar no mercado acionário brasileiro, afugentados também pelas perspectivas pouco otimistas para a economia doméstica em 2014.

"Está se formando um consenso bastante forte de que 2014 vai ser um ano desafiador para a economia brasileira em termos de crescimento e do cenário fiscal. Por ser o primeiro dia do ano, investidores estão buscando se retrair", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da gestora de recursos Saga Capital.

Além disso, participantes do mercado receberam mal a notícia de que a atividade industrial da China, importante parceiro comercial brasileiro, desacelerou em dezembro, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do HSBC/Markit caindo para mínima de três meses a 50,5 em dezembro, ante 50,8 em novembro. A pesquisa privada foi consistente com o PMI do governo, que caiu para a mínima de quatro meses de 51,0. "Apesar de o PMI da China estar acima de 50, o que mostra crescimento, os dados vieram abaixo das expectativas, frustrando papéis de commodities lá fora e fazendo o preço de commodities ficar pesado (cair)", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O estrategista acrescentou que o ritmo mais lento de negócios, na esteira das festas de fim de ano, também contribui para deixar o mercado fraco. O volume reduzido tende a favorecer oscilações mais bruscas do Ibovespa.

Segundo relatório do BB Investimentos, o índice tem atualmente suportes em 49.800, 49.500 e 47.100 pontos.

No front corporativo, papéis mais voláteis como B2W sofreram as maiores desvalorizações do dia. Ao lado da varejista online, a incorporadora Brookfield, a Prumo Logística, ex-LLX, e a Eletropaulo recuaram mais de 9 por cento.

As blue chips Petrobras e Vale também fecharam no vermelho.

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São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro caiu abaixo dos 51 mil pontos no primeiro pregão de 2014, alinhado com as perdas das bolsas externas e repercutindo dados que mostram desaceleração da atividade industrial na China. O Ibovespa recuou 2,26 por cento, a 50.341 pontos, depois de encerrar 2013 com perda de 15,5 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais.

As bolsas europeias, depois de encerrarem o ano passado com valorizações significativas, fecharam nesta quinta-feira em queda e as dos Estados Unidos operavam no vermelho, com investidores realizando parte dos lucros acumulados. Assim, investidores não encontraram motivos para comprar no mercado acionário brasileiro, afugentados também pelas perspectivas pouco otimistas para a economia doméstica em 2014.

"Está se formando um consenso bastante forte de que 2014 vai ser um ano desafiador para a economia brasileira em termos de crescimento e do cenário fiscal. Por ser o primeiro dia do ano, investidores estão buscando se retrair", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da gestora de recursos Saga Capital.

Além disso, participantes do mercado receberam mal a notícia de que a atividade industrial da China, importante parceiro comercial brasileiro, desacelerou em dezembro, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do HSBC/Markit caindo para mínima de três meses a 50,5 em dezembro, ante 50,8 em novembro. A pesquisa privada foi consistente com o PMI do governo, que caiu para a mínima de quatro meses de 51,0. "Apesar de o PMI da China estar acima de 50, o que mostra crescimento, os dados vieram abaixo das expectativas, frustrando papéis de commodities lá fora e fazendo o preço de commodities ficar pesado (cair)", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O estrategista acrescentou que o ritmo mais lento de negócios, na esteira das festas de fim de ano, também contribui para deixar o mercado fraco. O volume reduzido tende a favorecer oscilações mais bruscas do Ibovespa.

Segundo relatório do BB Investimentos, o índice tem atualmente suportes em 49.800, 49.500 e 47.100 pontos.

No front corporativo, papéis mais voláteis como B2W sofreram as maiores desvalorizações do dia. Ao lado da varejista online, a incorporadora Brookfield, a Prumo Logística, ex-LLX, e a Eletropaulo recuaram mais de 9 por cento.

As blue chips Petrobras e Vale também fecharam no vermelho.

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