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Bovespa fecha em queda pressionado por Petrobras após Ibope

Queda de quase 1% interrompeu uma sequência de três pregões em alta


	Bovespa: índice encerrou em baixa de 0,97 por cento, a 57.419 pontos
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Bovespa: índice encerrou em baixa de 0,97 por cento, a 57.419 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 18h05.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou o pregão desta quarta-feira em baixa, pressionando por uma realização de lucros e pelas ações da Petrobras, após a última pesquisa eleitoral do Ibope.

O Ibovespa encerrou em baixa de 0,97 por cento, a 57.419 pontos, interrompendo assim uma sequência de três altas seguidas. O giro financeiro do pregão foi de 6,28 bilhões de reais.

"O principal motivo é a queda da Petrobras, assim como (a ação da empresa) tem sido a principal responsável pelas recentes altas. E a responsabilidade são das pesquisas eleitorais", disse o especialista em renda variável da Icap Corretora, Rogério Oliveira.

A pesquisa Ibope mostrou estabilidade na corrida presidencial e na avaliação do governo Dilma Rousseff em relação ao levantamento de meados de junho, com a presidente mantendo a liderança nas intenções de voto e vencendo as eleições em um eventual segundo turno.

Segundo Oliveira, após alguns dias de altas, a pesquisa do Ibope foi "uma senha para (os investidores) realizarem lucros", acrescentando que, até as eleições, as pesquisas deverão ser o principal guia para o mercado de ações brasileiro.

Os papéis da Petrobras recuaram fortemente nesta sessão, em cerca de 4 por cento, exercendo a principal influência negativa.

As ações da também estatal Eletrobras seguiram o movimento de baixa e contribuíram para pressionar o índice.

Já as ações da Vale encerraram em estabilidade, após operarem voláteis em grande parte do dia.

Na outra ponta, a ação da fabricante de celulose Fibria teve a maior alta do índice e contribuiu para impedir uma queda maior do Ibovespa, após um resultado de segundo trimestre que mostrou reversão de prejuízo líquido sofrido um ano antes.

A companhia previu um cenário de estabilidade para o mercado de celulose nos próximos meses.

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