Mercados

Ibovespa melhora com commodities e ruídos políticos pesam

O último pregão de maio, contudo, tinha o avanço limitado pela continuidade de ruídos político e rebalanceamento do índice global MSCI após o fechamento


	Poço de petróleo: o último pregão de maio, contudo, tinha o avanço limitado pela continuidade de ruídos político e rebalanceamento do índice global MSCI após o fechamento
 (Karen Bleier/AFP)

Poço de petróleo: o último pregão de maio, contudo, tinha o avanço limitado pela continuidade de ruídos político e rebalanceamento do índice global MSCI após o fechamento (Karen Bleier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 11h43.

São Paulo - O principal índice da Bovespa firmava-se no azul na manhã desta terça-feira, amparado no avanço de commodities no exterior, principalmente o petróleo, com as ações ordinárias da Petrobras em alta.

O último pregão de maio, contudo, tinha o avanço limitado pela continuidade de ruídos político e rebalanceamento do índice global MSCI após o fechamento.

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,41%, a 49.167,48 pontos. Na mínima, mais cedo, o índice caiu 0,6%. O volume financeiro somava 945,3 milhões de reais.

Nesse patamar, porém, o Ibovespa deve encerrar o mês com perda acumulada perto de 9%, após fechar três meses no azul.

Wall Street também firmava-se no terreno positivo, ajudando o pregão brasileiro nesta terça-feira, com o S&P 500 subindo 0,2%.

Do cenário doméstico, a saída de mais um ministro do governo de Michel Temer, além de outros ruídos, adicionava alguma pressão e favorecia a parcela mais pragmática no mercado quanto à aplicação de medidas fiscais mais duras, embora também exista avaliações de que é cedo para uma conclusão sobre a questão.

Muitos veem que a articulação política para a implementação de medidas mais polêmicas pode ser enfraquecida nesse cenário e, assim, alguns agentes financeiros citam como novo e relevante teste a votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU).

A sessão também era marcada pelos últimos ajustes antes do rebalanceamento do índice global MSCI e suas subdivisões, incluindo a do Brasil, que passa a valer após o fechamento desta terça-feira.

O Credit Suisse estima uma saída líquida de mais de 1 bilhão de reais da Bovespa com a revisão, que incluiu as ações da AES Tiête e Estácio Participações e da B2W .

Destaques

PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,8% e as ordinárias subindo 1,9%, conforme o petróleo firmava-se em alta e agentes financeiros repercutiam a formalização do executivo e ex-ministro Pedro Parente como novo presidente da empresa.

FIBRIA subia 2,6%, entre as maiores altas do Ibovespa, após informar que elevou a capacidade de produção estimada na expansão da unidade de Três Lagoas (MS), um dia depois de divulgar aumento de preços. A ação também era ajudada pela alta do dólar ante o real. SUZANO PAPEL E CELULOSE era contagiada e ganhava 2,3%.

VALE revertia as perdas da abertura e mostrava alta de 1,6% nas preferenciais e de 2,2% nas ordinárias, na esteira do avanço de commodities em geral, apesar do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China.

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES caía 2,4% e liderava as perdas do Ibovespa, uma vez que o papel foi excluído do índice MSCI em rebalanceamento semianual que entra em vigor no fechamento desta terça-feira.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisCommoditiesEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame