Ibovespa encerra pregão em baixa, pressionado por OGX
Bolsa foi na contramão dos mercados externos, pressionado pela queda da petrolífera OGX, de Eike Batista
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo -O principal índice acionário da Bovespa encerrou os negócios desta terça-feira no vermelho, na contramão dos mercados externos, pressionado pelo tombo da petrolífera OGX.
Após esboçar recuperação nas primeiras horas de negociação, o Ibovespa inverteu o sinal à tarde e terminou o dia em queda de 0,52 por cento, a 57.314 pontos.
O giro financeiro do pregão foi de 6,96 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano, de 7,45 bilhões de reais.
OGX e LLX, ambas controladas por Eike Batista, lideraram as perdas do Ibovespa nesta sessão.
A petrolífera OGX caiu 4,8 por cento, a 3,15 reais, no menor patamar de fechamento desde 21 de novembro de 2008. Na mínima, o papel chegou a ser cotado a 3,11 reais.
"A impressão é que tem gente grande saindo do papel a qualquer preço", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil. "O mercado vê o papel com péssimos olhos. Não tem resultado, é só problema."
O especialista lembrou que os últimos dados de produção de petróleo divulgados pela companhia no início desde mês decepcionaram o mercado.
O papel da empresa de logística LLX caiu 4,5 por cento, a 1,93 real. Segundo nota publicada pelo site da revista Veja, a companhia anunciará a troca de seu diretor comercial. Procurada pela Reuters, a LLX não havia se posicionado até o momento.
Em sentido oposto, a preferencial da petroquímica Braskem foi destaque positivo do Ibovespa, com alta de 7,05 por cento, a 14,88 reais. Analistas do Credit Suisse elevaram para "compra" a recomendação para os papéis.
Dentre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale teve queda de 0,9 por cento, a 36,09 reais. enquanto a da Petrobras subiu 1,1 por cento, a 18,10 reais.
A safra de balanços do quarto trimestre também repercutiu no mercado. Investidores avaliaram na sessão os resultados e metas para 2013 da empresa de telefonia Oi, cujas ações preferenciais subiram 0,56 por cento. Já a ação da siderúrgica Usiminas, que também divulgou resultado, caiu 0,3 por cento.
Na cena externa, investidores mostravam maior apetite por ativos de risco na sessão. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,39 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,7 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 1,07 por cento.
São Paulo -O principal índice acionário da Bovespa encerrou os negócios desta terça-feira no vermelho, na contramão dos mercados externos, pressionado pelo tombo da petrolífera OGX.
Após esboçar recuperação nas primeiras horas de negociação, o Ibovespa inverteu o sinal à tarde e terminou o dia em queda de 0,52 por cento, a 57.314 pontos.
O giro financeiro do pregão foi de 6,96 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano, de 7,45 bilhões de reais.
OGX e LLX, ambas controladas por Eike Batista, lideraram as perdas do Ibovespa nesta sessão.
A petrolífera OGX caiu 4,8 por cento, a 3,15 reais, no menor patamar de fechamento desde 21 de novembro de 2008. Na mínima, o papel chegou a ser cotado a 3,11 reais.
"A impressão é que tem gente grande saindo do papel a qualquer preço", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil. "O mercado vê o papel com péssimos olhos. Não tem resultado, é só problema."
O especialista lembrou que os últimos dados de produção de petróleo divulgados pela companhia no início desde mês decepcionaram o mercado.
O papel da empresa de logística LLX caiu 4,5 por cento, a 1,93 real. Segundo nota publicada pelo site da revista Veja, a companhia anunciará a troca de seu diretor comercial. Procurada pela Reuters, a LLX não havia se posicionado até o momento.
Em sentido oposto, a preferencial da petroquímica Braskem foi destaque positivo do Ibovespa, com alta de 7,05 por cento, a 14,88 reais. Analistas do Credit Suisse elevaram para "compra" a recomendação para os papéis.
Dentre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale teve queda de 0,9 por cento, a 36,09 reais. enquanto a da Petrobras subiu 1,1 por cento, a 18,10 reais.
A safra de balanços do quarto trimestre também repercutiu no mercado. Investidores avaliaram na sessão os resultados e metas para 2013 da empresa de telefonia Oi, cujas ações preferenciais subiram 0,56 por cento. Já a ação da siderúrgica Usiminas, que também divulgou resultado, caiu 0,3 por cento.
Na cena externa, investidores mostravam maior apetite por ativos de risco na sessão. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,39 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,7 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 1,07 por cento.