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Ibovespa cai por mau humor externo; petrolíferas pesam

Queda de 2,49 por cento na ação preferencial da Petrobras pesou sobre o índice

Bovespa: o principal índice da bolsa chegou a marcar desvalorização de 1,8 por cento no pregão desta segunda-feira (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 17h26.

O principal índice brasileiro de ações encerrou a segunda-feira no vermelho, pressionado pelo clima externo negativo, em sessão marcada também pelo recuo do setor petrolífero.

O Ibovespa teve queda de 1,28 por cento, a 59.575 pontos, após ter chegado a recuar 1,8 por cento no pior momento da sessão, a 59.256 pontos. O giro financeiro foi de 6,46 bilhões de reais.

A preferencial da Petrobras foi a principal influência negativa para o índice, com queda de 2,49 por cento, a 18,00 reais, antes da divulgação de resultado trimestral da estatal.

Analistas esperam que a petrolífera anuncie um lucro maior no quarto trimestre, mas geração de caixa menor.

OGX, empresa de petróleo do grupo de Eike Batista, também pesou no Ibovespa, com recuo de 3,13 por cento, a 4,02 reais. Investidores reagiram mal aos dados de produção da petrolífera em janeiro.

"O mercado está preocupado com os resultados da Petrobras e preocupações sobre a gestão da companhia estão prejudicando as ações", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Com a OGX, a preocupação é mais que a companhia não vai conseguir entregar o que prometeu." Ainda entre as blue chips, as ações preferenciais da mineradora Vale caíram 1,15 por cento, a 38,75 reais.

A petroquímica Braskem liderou as perdas do Ibovespa, com queda de 5,94 por cento.

Já Sabesp foi destaque positivo do índice, com alta de 3,71 por cento, a 93,91 reais. Analistas do BofA Merrill Lynch elevaram o preço-alvo da ação de 103 para 112 reais.


O mau humor externo acentuou a pressão vendedora na bolsa paulista nesta sessão, diante de tensões políticas na Europa e dados fracos da indústria norte-americana.

"O mercado aqui ainda não está muito bom... Qualquer espirro lá fora vai ser o suficiente para os investidores saírem correndo da bolsa", disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos.

Nesta sessão, investidores reagiram mal ao recuo nas encomendas à indústria dos Estados Unidos e ao escândalo de corrupção na Espanha, com acusações contra o primeiro-ministro Mariano Rajoy e seu partido.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha queda de 0,74 por cento e o S&P 500 recuava 0,91 por cento às 18h11 (horário de Brasília), após ter atingido a máxima de cinco anos no último pregão.

Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 1,47 por cento.

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O principal índice brasileiro de ações encerrou a segunda-feira no vermelho, pressionado pelo clima externo negativo, em sessão marcada também pelo recuo do setor petrolífero.

O Ibovespa teve queda de 1,28 por cento, a 59.575 pontos, após ter chegado a recuar 1,8 por cento no pior momento da sessão, a 59.256 pontos. O giro financeiro foi de 6,46 bilhões de reais.

A preferencial da Petrobras foi a principal influência negativa para o índice, com queda de 2,49 por cento, a 18,00 reais, antes da divulgação de resultado trimestral da estatal.

Analistas esperam que a petrolífera anuncie um lucro maior no quarto trimestre, mas geração de caixa menor.

OGX, empresa de petróleo do grupo de Eike Batista, também pesou no Ibovespa, com recuo de 3,13 por cento, a 4,02 reais. Investidores reagiram mal aos dados de produção da petrolífera em janeiro.

"O mercado está preocupado com os resultados da Petrobras e preocupações sobre a gestão da companhia estão prejudicando as ações", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Com a OGX, a preocupação é mais que a companhia não vai conseguir entregar o que prometeu." Ainda entre as blue chips, as ações preferenciais da mineradora Vale caíram 1,15 por cento, a 38,75 reais.

A petroquímica Braskem liderou as perdas do Ibovespa, com queda de 5,94 por cento.

Já Sabesp foi destaque positivo do índice, com alta de 3,71 por cento, a 93,91 reais. Analistas do BofA Merrill Lynch elevaram o preço-alvo da ação de 103 para 112 reais.


O mau humor externo acentuou a pressão vendedora na bolsa paulista nesta sessão, diante de tensões políticas na Europa e dados fracos da indústria norte-americana.

"O mercado aqui ainda não está muito bom... Qualquer espirro lá fora vai ser o suficiente para os investidores saírem correndo da bolsa", disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos.

Nesta sessão, investidores reagiram mal ao recuo nas encomendas à indústria dos Estados Unidos e ao escândalo de corrupção na Espanha, com acusações contra o primeiro-ministro Mariano Rajoy e seu partido.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha queda de 0,74 por cento e o S&P 500 recuava 0,91 por cento às 18h11 (horário de Brasília), após ter atingido a máxima de cinco anos no último pregão.

Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 1,47 por cento.

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