Exame Logo

Ibovespa acentua perdas e cai 3,1% na mínima da sessão

Índice foi puxado pelo tombo de OGX e construtoras, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros do país para 8 % ao ano

Às 15h57, o Ibovespa caía 2,84 %, a 53.081 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 3,1 % (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 16h44.

São Paulo - A Bovespa continuava a acelerar a queda na tarde desta sexta-feira, para cerca de 3 %, puxada pelo tombo de OGX e construtoras, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros do país para 8 % ao ano.

Às 15h57, o Ibovespa caía 2,84 %, a 53.081 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 3,1 %. O giro financeiro do pregão era de 6,7 bilhões de reais. As vendas se acentuaram depois que o índice passou a operar abaixo do suporte técnico dos 54 mil pontos.

Segundo analistas técnicos do Itaú BBA, abaixo desse nível, o índice entra numa nova tendência de baixa de curto prazo, com próximo suporte nos 52.200 pontos. Com isso, o índice caminhava para encerrar maio com sua quinta queda mensal consecutiva. Se fechasse agora, seria também a pior baixa mensal em um ano.

"A avaliação inicial é de que esse seria um ano bom para a bolsa, mas os números estão demonstrando que não será", disse o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.

Ações do setor imobiliário pesavam no Ibovespa nesta sexta-feira, diante do encarecimento do crédito, fundamental para as vendas do setor. Destaque para a queda de PDG Realty e Rossi Residencial.

Em decisão unânime, anunciada na noite da última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual --maior elevação desde janeiro de 2011. Com isso, a curva de juros futuros passou a precificar 84 % de chance de uma nova elevação de 0,50 ponto percentual na Selic, de acordo com dados da Reuters, na próxima reunião do Copom.

A perspectiva de juros mais altos também contribuía para tornar as ações menos atrativas em comparação com apliações de renda fixa, segundo analistas. A petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, passou a registrar forte queda na sessão, revertendo sinal positivo verificado no início dos negócios.

Em sentido oposto, as ações da Petrobras seguiam em alta, após a estatal informar avanço em sua produção de petróleo de abril, na comparação com março. Embraer também estava entre as poucas altas do índice.

Na quinta-feira, quando os mercados brasileiros fecharam por feriado de Corpus Christi, investidores receberam novos dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre e outros números do país.

"Hoje é um dia de ajustes, tanto pelo feriado como pelos tradicionais acertos nas carteiras feitos no fim de mês", afirmou Barros. Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em baixa de 2,5 %, sua segunda pior queda do ano.

Veja também

São Paulo - A Bovespa continuava a acelerar a queda na tarde desta sexta-feira, para cerca de 3 %, puxada pelo tombo de OGX e construtoras, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros do país para 8 % ao ano.

Às 15h57, o Ibovespa caía 2,84 %, a 53.081 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 3,1 %. O giro financeiro do pregão era de 6,7 bilhões de reais. As vendas se acentuaram depois que o índice passou a operar abaixo do suporte técnico dos 54 mil pontos.

Segundo analistas técnicos do Itaú BBA, abaixo desse nível, o índice entra numa nova tendência de baixa de curto prazo, com próximo suporte nos 52.200 pontos. Com isso, o índice caminhava para encerrar maio com sua quinta queda mensal consecutiva. Se fechasse agora, seria também a pior baixa mensal em um ano.

"A avaliação inicial é de que esse seria um ano bom para a bolsa, mas os números estão demonstrando que não será", disse o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.

Ações do setor imobiliário pesavam no Ibovespa nesta sexta-feira, diante do encarecimento do crédito, fundamental para as vendas do setor. Destaque para a queda de PDG Realty e Rossi Residencial.

Em decisão unânime, anunciada na noite da última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual --maior elevação desde janeiro de 2011. Com isso, a curva de juros futuros passou a precificar 84 % de chance de uma nova elevação de 0,50 ponto percentual na Selic, de acordo com dados da Reuters, na próxima reunião do Copom.

A perspectiva de juros mais altos também contribuía para tornar as ações menos atrativas em comparação com apliações de renda fixa, segundo analistas. A petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, passou a registrar forte queda na sessão, revertendo sinal positivo verificado no início dos negócios.

Em sentido oposto, as ações da Petrobras seguiam em alta, após a estatal informar avanço em sua produção de petróleo de abril, na comparação com março. Embraer também estava entre as poucas altas do índice.

Na quinta-feira, quando os mercados brasileiros fecharam por feriado de Corpus Christi, investidores receberam novos dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre e outros números do país.

"Hoje é um dia de ajustes, tanto pelo feriado como pelos tradicionais acertos nas carteiras feitos no fim de mês", afirmou Barros. Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em baixa de 2,5 %, sua segunda pior queda do ano.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroOGpar (ex-OGX)Petróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame