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Indicadores da China derrubam dólar na abertura

Às 9h35, o dólar à vista no balcão tinha queda de 0,39%, a R$ 2,2750


	Notas de dólar: Aaqueda da moeda americana ontem, que fechou a R$ 2,2840 (-1,13%), foi reforçada pela atuação do BC, que entrou no mercado com leilão de swap cambial
 (Ali Mohammadi/Bloomberg)

Notas de dólar: Aaqueda da moeda americana ontem, que fechou a R$ 2,2840 (-1,13%), foi reforçada pela atuação do BC, que entrou no mercado com leilão de swap cambial (Ali Mohammadi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 10h13.

São Paulo - O dólar à vista no balcão abriu em queda ante o real nesta sexta-feira, 9, influenciado por indicadores da China que sinalizam que a segunda maior economia do mundo ganha fôlego.

O dólar também cai ante a maioria das moedas ligadas a commodities, embora algumas delas já tenha perdido a força exibida mais cedo. Às 9h35, o dólar à vista no balcão tinha queda de 0,39%, a R$ 2,2750. O dólar futuro para setembro caía 0,37%, a R$ 2,2870.

O euro estava caía a US$ 1,3374, de US$ 1,3382 no fim da tarde de quinta-feira, 8. O dólar caía a 96,45 ienes, de 96,72 ienes no fim da tarde de quinta-feira, 8.

O dólar caía ante a maioria das moedas de países emergentes e exportadores de commodities: dólar australiano (-0,70%), dólar canadense (+0,15%); rupia indiana (-0,07%); peso mexicano (+0,06%); dólar neozelandês (-0,15%); rublo russo (+0,13%); lira turca (-0,14%); rand sul-africano (-0,54%).

"Seguindo o movimento no exterior, o viés é de queda para o dólar, embora, como a moeda caiu bastante ante o real ontem, podemos ver algum ajuste técnico", avalia o operador de câmbio da Correparti Corretora, Guilherme Esquelbek.

A queda da moeda americana ontem, que fechou a R$ 2,2840 (-1,13%), foi reforçada pela atuação do Banco Central, que entrou no mercado com leilão de swap cambial quando o dólar já estava em queda.

Para Esquelbek, levando-se em conta o novo modus operandi do BC de agir no câmbio em momentos mais calmos e não de maior estresse, é possível que a autoridade monetária volte a intervir nesta sexta-feira, 9.


Na China, a produção industrial cresceu 9,7% em julho ante o mesmo período do ano passado, superando expectativa de avanço de 9%. Em junho, a expansão anual havia sido de 8,9%. Já as vendas no varejo subiram 13,2% em julho ante o mesmo período do ano passado, porém menos do que o crescimento de 13,3% de junho e abaixo do esperado (+13,5%).

O investimento imobiliário total chinês nos primeiros sete meses do ano subiu 20,5%, para 4,43 trilhões de yuans (US$ 723 bilhões) na comparação com igual período do ano anterior.

O índice de preços ao consumidor da China (CPI) subiu 2,7% em julho, ante igual mês do ano passado, na mesma taxa que o registrado de junho, ficando levemente abaixo das estimativas (+2,8%). O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,3% no mês passado, na comparação interanual, menos que os 2,7% de junho, mas mais que os 2,2% previstos.

Na Europa, um dado ruim para a zona do euro foi a queda de 1,4% da produção industrial em junho da França, a segunda maior economia do bloco, contrariando expectativa de alta de 0,1%. Em maio, a produção industrial geral havia caído 0,3% na comparação mensal.

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