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Incerteza em Portugal pesa sobre bolsas da Europa

Os investidores também aguardam o início da temporada de balanços corporativos nos EUA, onde a Alcoa divulga resultados do primeiro trimestre após o fechamento do mercado

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE ganhou 0,43%, encerrando a sessão a 6.276,94 pontos, longe das máximas da sessão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 15h00.

São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Os principais índices, no entanto, encerraram o dia em território positivo, após três sessões consecutivas de queda, impulsionados pelo aumento na produção industrial da Alemanha e se recuperando das maiores perdas desde novembro, registradas na sexta-feira (05).

Por outro lado, pesou sobre alguns índices, principalmente o PSI-20 da Bolsa de Lisboa, a incerteza econômica em Portugal.

Os investidores também aguardam o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos, onde a Alcoa divulga resultados do primeiro trimestre após o fechamento do mercado.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 0,18%, aos 287,64 pontos.

Após a tentativa frustrada de reduzir aposentadorias e salários dos funcionários públicos, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, anunciou neste domingo (07) que o país está em "estado de emergência nacional" diante de um orçamento que não fecha e que, por isso, medidas de contenção de despesas terão de ser adotadas. Saúde, educação e Previdência Social serão afetadas.

Mesmo assim, os investidores reagiram com relativa tranquilidade ao que parece ser uma nova fase da crise europeia e as principais bolsas do continente subiram.


Na sexta-feira, o Tribunal Constitucional de Portugal rejeitou o projeto do governo Coelho de reduzir pensões e salários de funcionários para que o orçamento de 2013 atinja as metas fiscais combinadas com a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).

Economistas calculam que as medidas - que foram consideradas inconstitucionais - aliviariam o orçamento entre 900 milhões de euros e 1,3 bilhão de euros, ou cerca de 20% do plano que pretende cortar 5 bilhões de euros das contas públicas este ano.

Por outro lado, o aumento de 0,5% na produção industrial da Alemanha em fevereiro contribuiu para o tom otimista dos principais índices. O resultado veio levemente melhor que a previsão de alta de 0,4%. Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,05% e fechando a 7.662,64 pontos. As ações da Bayer avançaram 2,5%, da Volkswagen subiram 1,1% e do Deutsche Post ganharam 0,8%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE ganhou 0,43%, encerrando a sessão a 6.276,94 pontos, longe das máximas da sessão. O volume de negociação foi menor que o normal nesta segunda-feira.

A Polymetal International ganhou 5,3% após a divulgação de resultados do ano fiscal e o Weir Group teve alta de 4,2% após o BofA Merrill Lynch elevar o preço-alvo de suas ações.

Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,09% e fechou a 3.666,78 pontos. A Technip liderou os ganhos, subindo 2,7% após conquistar um novo contrato. Já a Bolsa de Lisboa caiu 1,39% e fechou a 5.558,37 pontos.

A Bolsa de Madri teve queda de 0,14%, a 7.787,10 pontos. O índice FTSE-Mib da Bolsa de Milão perdeu 0,05% e fechou a sessão a 15.243,39 pontos. As informações são da Dow Jones.

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São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Os principais índices, no entanto, encerraram o dia em território positivo, após três sessões consecutivas de queda, impulsionados pelo aumento na produção industrial da Alemanha e se recuperando das maiores perdas desde novembro, registradas na sexta-feira (05).

Por outro lado, pesou sobre alguns índices, principalmente o PSI-20 da Bolsa de Lisboa, a incerteza econômica em Portugal.

Os investidores também aguardam o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos, onde a Alcoa divulga resultados do primeiro trimestre após o fechamento do mercado.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 0,18%, aos 287,64 pontos.

Após a tentativa frustrada de reduzir aposentadorias e salários dos funcionários públicos, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, anunciou neste domingo (07) que o país está em "estado de emergência nacional" diante de um orçamento que não fecha e que, por isso, medidas de contenção de despesas terão de ser adotadas. Saúde, educação e Previdência Social serão afetadas.

Mesmo assim, os investidores reagiram com relativa tranquilidade ao que parece ser uma nova fase da crise europeia e as principais bolsas do continente subiram.


Na sexta-feira, o Tribunal Constitucional de Portugal rejeitou o projeto do governo Coelho de reduzir pensões e salários de funcionários para que o orçamento de 2013 atinja as metas fiscais combinadas com a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).

Economistas calculam que as medidas - que foram consideradas inconstitucionais - aliviariam o orçamento entre 900 milhões de euros e 1,3 bilhão de euros, ou cerca de 20% do plano que pretende cortar 5 bilhões de euros das contas públicas este ano.

Por outro lado, o aumento de 0,5% na produção industrial da Alemanha em fevereiro contribuiu para o tom otimista dos principais índices. O resultado veio levemente melhor que a previsão de alta de 0,4%. Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,05% e fechando a 7.662,64 pontos. As ações da Bayer avançaram 2,5%, da Volkswagen subiram 1,1% e do Deutsche Post ganharam 0,8%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE ganhou 0,43%, encerrando a sessão a 6.276,94 pontos, longe das máximas da sessão. O volume de negociação foi menor que o normal nesta segunda-feira.

A Polymetal International ganhou 5,3% após a divulgação de resultados do ano fiscal e o Weir Group teve alta de 4,2% após o BofA Merrill Lynch elevar o preço-alvo de suas ações.

Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,09% e fechou a 3.666,78 pontos. A Technip liderou os ganhos, subindo 2,7% após conquistar um novo contrato. Já a Bolsa de Lisboa caiu 1,39% e fechou a 5.558,37 pontos.

A Bolsa de Madri teve queda de 0,14%, a 7.787,10 pontos. O índice FTSE-Mib da Bolsa de Milão perdeu 0,05% e fechou a sessão a 15.243,39 pontos. As informações são da Dow Jones.

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