Mercados

Iguatemi oferece poucos riscos e BofA acredita em alta de 18%

Como não há fatores positivos num horizonte próximo, recomendação subiu apenas para neutra

Fachada do shopping Iguatemi: BofA aumenta recomendação para a empresa (FERNANDO MORAES/EXAME)

Fachada do shopping Iguatemi: BofA aumenta recomendação para a empresa (FERNANDO MORAES/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 10h07.

São Paulo – O Bank of America Merrill Lynch aumentou a recomendação dos papéis da administradora de shoppings Iguatemi (IGTA3) para neutra, com preço-alvo estimado em 50 reais, um potencial de valorização de 17,64%.

Em relatório de análise enviado para clientes, os analistas Fanny Oreng e Carlos Peyrelongue afirmam que o aumento na recomendação acontece pois a ação tem poucos riscos de baixa atualmente. Na visão deles, o papel também se mostra atrativo em relação às concorrentes, negociando com um desconto de 20% sobre BR Malls (BRML3) e de 28% sobre Multiplan (MULT3).

“A Iguatemi também apresenta um sólido portfolio de propriedades bem estabelecidas e é uma das empresas que se beneficia de juros mais baixos (já que 58% de suas dívidas são atreladas à Selic)”, escreveram os analistas no documento.

Como não tem grandes fatores positivos num horizonte próximo, os analistas preferiram esperar antes de indicar compra dos papéis, como mostra o documento.

A empresa também tem ao seu lado a inauguração do shopping JK Iguatemi, que após atrasos no início das operações, abriu as portas na última sexta-feira. “Enxergamos o final dessa história como positivo”, avaliam os analistas.

Eles destacam que algumas notícias dão conta de que Walter Torre poderia vender sua fatia de 50% do shopping para o grupo Westfield. Se isso se confirmar, os analistas acreditam que a Iguatemi poderia exercer seu direito de recusar a operação.

“Apesar do risco que uma aquisição potencial tende a representar, acreditamos que isso poderia ser eventualmente positivo para a Iguatemi, dependendo dos termos do acordo, dada a alta qualidade do ativo”, afirmam os analistas.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresEmpresasIguatemiMercado financeiroShopping centers

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York