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Ibovespa tem 3ª alta seguida e fecha na máxima de 2014

Índice subiu 0,61% em meio à agenda econômica fraca e com o mercado alerta a novas pesquisas eleitorais

Operador da Bovespa: giro financeiro do pregão somou 6,9 bilhões de reais (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 18h34.

São Paulo - A Bovespa registrou a terceira alta consecutiva nesta terça-feira, com seu principal índice no seu maior nível em mais de sete meses, em meio à agenda econômica fraca, com o mercado alerta a novas pesquisas eleitorais.

O Ibovespa subiu 0,61 por cento, a 54.604 pontos, máxima da sessão. Foi o maior patamar de fechamento do índice desde 28 de outubro de 2013. O giro financeiro do pregão somou 6,9 bilhões de reais.

O índice alternou alta e baixa durante o pregão, acelerando ganhos no final, puxado para cima pelas estatais Petrobras e Banco do Brasil.

"Tivemos um rali de mais de 2 mil pontos em dois dias. Agora o mercado está em um momento de esperar para ver as próximas pesquisas eleitorais", disse o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

A expectativa de mais levantamentos desfavoráveis à presidente Dilma Rousseff levantou a bolsa em mais de 5 por cento nos dois pregões anteriores.

Investidores passaram o pregão aguardando pesquisa do Ibope Inteligência contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo.

O levantamento, conhecido no perto do fim do pregão, mostrou Dilma (PT) com 38 por cento das intenções de voto para a eleição presidencial de outubro, contra 22 por cento de seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB).

O instituto Vox Populi tem outro levantamento com divulgação prevista para a partir de quarta-feira.

Na agenda econômica, participantes do mercado citaram como dado positivo a inflação ao consumidor na China, que reforçou os sinais de estabilização na segunda maior economia do mundo.

Na cena corporativa, a distribuidora Eletropaulo teve uma das maiores altas do índice.

"O papel é favorecido pelos preços de energia mais baixos no curto prazo e pela expectativa de uma metodologia mais favorável às distribuidoras no quarto ciclo de revisão tarifária da Aneel", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.

O papel já subira mais de 7 por cento na véspera, em meio a movimentos de "short squeeze", quando é levantado rapidamente por investidores que fecham posições nas quais apostavam na queda da ação.

Também no setor de energia, Light avançou após divulgar projeções para até 2017.

A maior alta do índice foi da operadora de telecomunicações Oi, de 3,64 por cento.

No outro sentido, as ações da Vale foram a maior pressão negativa no Ibovespa, após o Santander cortar a recomendação dos ADRs da mineradora para "manter", citando piora na tendência dos resultados diante do declínio dos preços do minério de ferro.

Ambev foi a segunda maior pressão de baixa, após o Credit Suisse reduzir a recomendação do papel para "neutra" e o preço-alvo para 18 reais, ante 20 reais.

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São Paulo - A Bovespa registrou a terceira alta consecutiva nesta terça-feira, com seu principal índice no seu maior nível em mais de sete meses, em meio à agenda econômica fraca, com o mercado alerta a novas pesquisas eleitorais.

O Ibovespa subiu 0,61 por cento, a 54.604 pontos, máxima da sessão. Foi o maior patamar de fechamento do índice desde 28 de outubro de 2013. O giro financeiro do pregão somou 6,9 bilhões de reais.

O índice alternou alta e baixa durante o pregão, acelerando ganhos no final, puxado para cima pelas estatais Petrobras e Banco do Brasil.

"Tivemos um rali de mais de 2 mil pontos em dois dias. Agora o mercado está em um momento de esperar para ver as próximas pesquisas eleitorais", disse o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

A expectativa de mais levantamentos desfavoráveis à presidente Dilma Rousseff levantou a bolsa em mais de 5 por cento nos dois pregões anteriores.

Investidores passaram o pregão aguardando pesquisa do Ibope Inteligência contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo.

O levantamento, conhecido no perto do fim do pregão, mostrou Dilma (PT) com 38 por cento das intenções de voto para a eleição presidencial de outubro, contra 22 por cento de seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB).

O instituto Vox Populi tem outro levantamento com divulgação prevista para a partir de quarta-feira.

Na agenda econômica, participantes do mercado citaram como dado positivo a inflação ao consumidor na China, que reforçou os sinais de estabilização na segunda maior economia do mundo.

Na cena corporativa, a distribuidora Eletropaulo teve uma das maiores altas do índice.

"O papel é favorecido pelos preços de energia mais baixos no curto prazo e pela expectativa de uma metodologia mais favorável às distribuidoras no quarto ciclo de revisão tarifária da Aneel", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.

O papel já subira mais de 7 por cento na véspera, em meio a movimentos de "short squeeze", quando é levantado rapidamente por investidores que fecham posições nas quais apostavam na queda da ação.

Também no setor de energia, Light avançou após divulgar projeções para até 2017.

A maior alta do índice foi da operadora de telecomunicações Oi, de 3,64 por cento.

No outro sentido, as ações da Vale foram a maior pressão negativa no Ibovespa, após o Santander cortar a recomendação dos ADRs da mineradora para "manter", citando piora na tendência dos resultados diante do declínio dos preços do minério de ferro.

Ambev foi a segunda maior pressão de baixa, após o Credit Suisse reduzir a recomendação do papel para "neutra" e o preço-alvo para 18 reais, ante 20 reais.

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