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Bovespa tem 2ª queda, com investidores embolsando lucros

Índice da bolsa recuou 0,76%, a 53.570 pontos, com giro financeiro de 7,93 bilhões de reais


	Pregão da Bovespa: índice chegou a registar alta pela manhã, mas a força vendedora acabou prevalecendo
 (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

Pregão da Bovespa: índice chegou a registar alta pela manhã, mas a força vendedora acabou prevalecendo (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 18h04.

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve a segunda sessão de perdas nesta quarta-feira, com investidores ampliando o movimento de realização de lucros da véspera, após forte valorização registrada no início de setembro.

O Ibovespa recuou 0,76 por cento, a 53.570 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,93 bilhões de reais.

O índice chegou a registar alta pela manhã, mas a força vendedora acabou prevalecendo, com os setores de construção e siderurgia exercendo as maiores pressões de baixa.

"É uma realização saudável depois de o índice ter chegado aos 54 mil pontos e ter uma valorização forte nos últimos pregões", afirmou o sócio-diretor da Easyinvest Título Corretora Marcio Cardoso.

Na véspera, o Ibovespa não conseguiu sustentar-se no patamar dos 54 mil pontos superado na segunda-feira, após ter acumulado valorização de mais de 8 por cento em setembro.

Segundo Cardoso, da Título Corretora, também influenciou a proximidade do vencimento mensal de opções sobre ações, na próxima segunda-feira. Os papéis preferenciais da Petrobras e da Vale, que costumam ter as maiores movimentações em dias de vencimento, encerraram em queda.

Ainda assim, alguns profissionais do mercado continuavam acreditando na alta do índice no curto prazo.

"A bolsa ainda está barata e numa tendência de alta, a dúvida que o mercado tem recentemente é em relação às empresas do grupo X, mas parte disso já está descontado no índice futuro", afirmou o gestor José Arivar, da Fram Capital.

Sem grandes notícias relevantes no cenário interno, o mercado seguiu atento às negociações sobre uma solução diplomática para a crise na Síria. Na véspera, o presidente norte-americano Barack Obama pediu ao Senado para adiar a votação sobre a autorização para usar a força militar a fim de dar tempo à diplomacia.

O mercado aguarda ainda a reunião do banco central dos Estados Unidos na semana que vem, na expectativa pela decisão sobre provável redução de seu programa de estímulos monetários.

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