Ibovespa sobe com ajuda de Petrobras sem tirar pauta política do radar
Às 11:33, o Ibovespa subia 0,21 %, a 97.235,54 pontos. O volume financeiro somava 3,7 bilhões de reais
Reuters
Publicado em 3 de junho de 2019 às 10h19.
Última atualização em 3 de junho de 2019 às 12h30.
São Paulo — O Ibovespa mostrava acréscimo nesta segunda-feira, ajudado pelo avanço das ações da Petrobras, tendo de pano de fundo um cenário misto no exterior e com agentes financeiros atentos à pauta política no país.
Às 11:33, o Ibovespa subia 0,21 %, a 97.235,54 pontos. O volume financeiro somava 3,7 bilhões de reais.
Wall Street não mostrava um viés definido, com dados econômicos e preocupações sobre disputas comerciais envolvendo os Estados Unidos sob os holofotess, enquanto petróleo valorizava-se, embora se afastando as máximas mais cedo.
No Brasil, o mês começa com a agenda política sob os holofotess, particularmente a análise da reforma da Previdência em comissão especial da Câmara dos Deputados, com relatório final previsto para até o dia 15.
"A tendência prossegue dependente do trâmite da reforma da Previdência", escreveu a equipe da BB Investimento, em relatório a clientes, com as recomendações de ações do mês, quando espera um cenário doméstico ainda volátil.
Para Pablo Spyer, diretor de operações da corretora Mirae Asset, o tom positivo do pregão nesta sessão também reflete expectativas benignas sobre o andamento das reformas.
Destaques
- PETROBRAS ON subia 3,3% e PETROBRAS PN avançava 2,8%, apesar da redução da alta dos preços do petróleo no exterior, com o noticiário da petrolífera de controle estatal incluindo início da divulgação de mais uma etapa de seu programa de desinvestimentos.
- VALE valorizava-se 0,5%, apesar da queda dos preços do minério de ferro na China. Analistas do Itaú BBA ajustaram estimativas para a mineradora e elevaram o preço-alvo das ações para 63 reais ante 58 reais anteriormente.
- VIA VAREJO tinha elevação de 3,6%, em meio a especulações na mídia sobre interessados em adquirir a rede de móveis e eletrodomésticos, entre eles LOJAS AMERICANAS , que via as suas preferenciais recuarem 1,55%.
- SUZANO caía 2,4% e KLABIN perdia 2,25%, tendo no radar comentário da área de análise do Morgan Stanley, estimando menor crescimento da demanda de celulose em 2019 e 2020. Para o analista Carlos de Alba, a relação risco-retorno melhorou, mas ele avalia que não é o momento de comprar ainda.
- BRADESCO PN recuava 0,7%, em sessão sem viés único das ações de bancos do Ibovespa, com ITAÚ UNIBANCO PN cedia 0,3%, mas BANCO DO BRASIL mostrava oscilação negativa de 0,02%.