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Ibovespa sobe mais de 2% após pacote do governo

O Ibovespa subiu 2,23 por cento, a 58.143 pontos; o giro financeiro do pregão foi de 6,94 bilhões de reais.

Segundo o Santander, grande aumento no consumo deve impulsionar as ações ligadas à economia doméstica (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 17h58.

São Paulo - O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta acima de 2 por cento nesta quinta-feira, descolada dos mercados externos, devido a medidas de incentivo ao consumo anunciadas pelo governo brasileiro.

O Ibovespa subiu 2,23 por cento, a 58.143 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,94 bilhões de reais.

Na Europa, o índice de ações FTSEurofirst caiu 0,6 por cento, enquanto nos Estados Unidos, os principais índices giravam em torno da estabilidade a uma hora do fechamento.

Pela manhã, o governo anunciou a redução do Imposto sobre Operações Financeiras, de 2 por cento para zero, dos investimentos externos em ações. Sobre o crédito para pessoa física, a alíquota anual do IOF caiu de 3 para 2,5 por cento.

Também foi reduzida a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre produtos de linha branca, enquanto o valor do imóvel popular para ingresso no regime especial de tributação no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida foi elevado.

Segundo o operador Rodrigo Falcão, da Icap Corretora, a redução do IOF sobre investimento estrangeiro na bolsa foi a principal influência positiva desta sessão.


"É muito importante esse nível (do Ibovespa). Se continuar, a alta pode chegar aos 62 mil", afirmou. Ele considerou que, se o índice não sustentar esses ganhos, há o risco de retornar ao patamar que estava antes, em torno dos 55 mil pontos.

Com a redução do IOF, a ação da BM&FBovespa registrou uma das maiores altas do Ibovespa, de 6,68 por cento, a 10,54 reais. A maior alta ficou com a ação ordinária da Usiminas, com ganho de 10,39 por cento.

O incentivo para o crédito ao consumo levantou também as ações de bancos. Itaú Unibanco subiu 3,98 por cento, Banco do Brasil teve alta de 4,21 por cento, enquanto Santander Brasil cresceu 4,17 por cento.

As medidas de incentivo ao consumo também influenciaram na ação do Pão de Açúcar, que subiu 3,93 por cento, e da Magazine Luiza, que não faz parte do Ibovespa, que teve alta de 8,17 por cento.

No setor de construção civil, MRV subiu 5,58 por cento, a Gafisa se valorizou 4,84 por cento. Cyrela teve alta de 4,19 por cento.

Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 2,13 por cento, a 22,52 reais, enquanto a da Vale aumentou 0,69 por cento, a 39,30 reais.

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São Paulo - O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta acima de 2 por cento nesta quinta-feira, descolada dos mercados externos, devido a medidas de incentivo ao consumo anunciadas pelo governo brasileiro.

O Ibovespa subiu 2,23 por cento, a 58.143 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,94 bilhões de reais.

Na Europa, o índice de ações FTSEurofirst caiu 0,6 por cento, enquanto nos Estados Unidos, os principais índices giravam em torno da estabilidade a uma hora do fechamento.

Pela manhã, o governo anunciou a redução do Imposto sobre Operações Financeiras, de 2 por cento para zero, dos investimentos externos em ações. Sobre o crédito para pessoa física, a alíquota anual do IOF caiu de 3 para 2,5 por cento.

Também foi reduzida a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre produtos de linha branca, enquanto o valor do imóvel popular para ingresso no regime especial de tributação no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida foi elevado.

Segundo o operador Rodrigo Falcão, da Icap Corretora, a redução do IOF sobre investimento estrangeiro na bolsa foi a principal influência positiva desta sessão.


"É muito importante esse nível (do Ibovespa). Se continuar, a alta pode chegar aos 62 mil", afirmou. Ele considerou que, se o índice não sustentar esses ganhos, há o risco de retornar ao patamar que estava antes, em torno dos 55 mil pontos.

Com a redução do IOF, a ação da BM&FBovespa registrou uma das maiores altas do Ibovespa, de 6,68 por cento, a 10,54 reais. A maior alta ficou com a ação ordinária da Usiminas, com ganho de 10,39 por cento.

O incentivo para o crédito ao consumo levantou também as ações de bancos. Itaú Unibanco subiu 3,98 por cento, Banco do Brasil teve alta de 4,21 por cento, enquanto Santander Brasil cresceu 4,17 por cento.

As medidas de incentivo ao consumo também influenciaram na ação do Pão de Açúcar, que subiu 3,93 por cento, e da Magazine Luiza, que não faz parte do Ibovespa, que teve alta de 8,17 por cento.

No setor de construção civil, MRV subiu 5,58 por cento, a Gafisa se valorizou 4,84 por cento. Cyrela teve alta de 4,19 por cento.

Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 2,13 por cento, a 22,52 reais, enquanto a da Vale aumentou 0,69 por cento, a 39,30 reais.

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