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Ibovespa sobe mais de 1% após Fed manter juros

O Ibovespa subiu 1,14%, a 58.393 pontos, fechando acima dos 58 mil pontos pela primeira vez desde 12 de setembro

Bovespa: o Fed manteve a taxa de juro nesta quarta-feira, com três membros dissidentes preferindo uma alta (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 18h13.

São Paulo  - O principal índice da Bovespa subiu nesta quarta-feira, recuperando o patamar dos 58 mil pontos, após o Federal Reserve manter a taxa de juros e indicar que um aperto monetário nos Estados Unidos será gradual, em sessão também marcada por fortes ganhos das ações da mineradora Vale.

O Ibovespa subiu 1,14 por cento, a 58.393 pontos, fechando acima dos 58 mil pontos pela primeira vez desde 12 de setembro. O volume financeiro somou 7,3 bilhões de reais.

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O Fed manteve a taxa de juro nesta quarta-feira, com três membros dissidentes preferindo uma alta, e disse em seu comunicado que "o cenário para um aumento na taxa de juros tem se fortalecido".

No entanto, as autoridades do Fed reduziram o número de altas de juros esperadas para este ano de duas para uma, de acordo com a projeção mediana de estimativas divulgada com o comunicado.

A chair do banco central dos EUA, Janet Yellen, destacou a importância de esperar por evidências de que se está no caminho para alcançar os objetivos.

Ela disse ainda que a postura cautelosa do Fed segue apropriada e que a expectativa é de uma alta de juros este ano, se não houve nenhum grande risco.

"O fato de três membros terem votado pela alta trouxe alguma desconfiança, mas a fala dela (Yellen) trouxe alívio e o mercado está vendo que quando subir não será nada muito brusco", disse o analista de renda variável da administradora de recursos Leme Investimentos João Pedro Brugger.

Ainda entre os dados que influenciaram o mercado nesta sessão estava a decisão do Banco do Japão de que comprará títulos governamentais de longo prazo, conforme o necessário, para manter os rendimentos dos bônus de 10 anos em torno dos níveis atuais de zero por cento.

Destaques

- VALE PNA teve valorização de 6,34 por cento e VALE ON subiu 5,69 por cento, entre as maiores alta do Ibovespa, após o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim informar que o Conselho de Administração da mineradora vai aprovar a venda de ativos de fertilizantes para a norte-americana Mosaic, em um negócio de 3 bilhões de dólares.

- PETROBRAS PN subiu 1,19 por cento e PETROBRAS ON avançou 1,93 por cento, um dia após a estatal anunciar redução em seu plano de investimento e acompanhando o avanço dos preços do petróleo.

- ITAÚ UNIBANCO subiu 0,96 por cento, após uma sessão volátil. Jornais publicaram nesta quarta-feira que o banco conseguiu exclusividade na negociação para compra de ativos do Citibank no Brasil, após superar a oferta do SANTANDER BRASIL avançou 0,74 por cento.

- FIBRIA caiu 3,32 por cento, entre os destaques de baixa do Ibovespa, juntamente com a SUZANO, em dia de forte recuo do dólar ante o real. O diretor comercial da Fibria disse nesta quarta-feira que os preços da celulose nos mercados globais estão estabilizados perto do nível de custo, o que impede que caiam mais, mas executivos da empresa evitaram comentar sobre um eventual reajuste neste semestre.

- CIELO caiu 2,42 por cento, também entre as entre as maiores baixas do Ibovespa. O Goldman Sachs cortou o preço-alvo para os papéis da empresa para 36 reais, ante 37,5 reais.

- EMBRAER ON também figurou entre as baixas do índice, caindo 0,93 por cento, conforme o dólar se desvalorizou frente ao real.

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