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Ibovespa sobe com exterior, com mercado de olho em eleições

Calendário eleitoral reserva uma semana intensa no front doméstico, em meio a expectativas de mais estímulos monetários na Europa

Operadores na Bovespa: às 11h40, o Ibovespa avançava 1,27 por cento, a 59.150 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 12h14.

São Paulo - O principal índice da Bovespa começava a semana no azul, seguindo o movimento de pregões no exterior, em meio a expectativas de mais estímulos monetários na Europa e notícias de fusões e aquisições nos Estados Unidos, enquanto o calendário eleitoral reserva uma semana intensa no front doméstico.

Às 11h40, o Ibovespa avançava 1,27 por cento, a 59.150 pontos, flertando com novas máximas intradia no ano. O volume financeiro da sessão somava 1,3 bilhão de reais.

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A pauta política da semana destaca que pesquisas de intenção de votos do Ibope (terça-feira) e da MDA/CNT, bem como debate entre os candidatados à Presidência na Bandeirantes e entrevista de Marina Silva (PSB) ao Jornal Nacional da TV Globo, além da divulgação do programa de governo do PSB na sexta-feira.

"Nessas últimas semanas, os investidores estão procurando conhecer melhor o perfil da candidata (Marina Silva), suas propostas de governo, e também os interlocutores da sua campanha que são peças fundamentais, dada a dificuldade de relacionamento da ex-ministra com certos grupos do empresariado, principalmente do agronegócio", disse a CM Capital Markets em nota a clientes.

Após duas quedas seguidas, as ações da Petrobras retomavam o viés ascendente, aparecendo inclusive entre as maiores altas do Ibovespa.

No exterior, índices acionários norte-americanos também apontavam alta, em meio a notícias de fusões e aquisições e acompanhando a repercussão positiva dos pregões europeus ao discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no final da sexta-feira, que alimentou perspectivas de novas medidas de estímulo.

No campo corporativo, as ações da Oi recuavam. Um laudo contratado pela Portugal Telecom sugere que seus acionistas aprovem a fusão proposta com a Oi , segundo documento ao qual a Reuters teve acesso na sexta-feira. JBS descolava da tendência geral na bolsa e recuavam forte.

Reportagem da Carta Capital no fim de semana afimou que JBS e Bertin assinaram acordo que reduziria a fatia dos Bertin no grupo de 22 para 10 por cento. De acordo com a revista, o negócio é suspeito e prejudica minoritários. A JBS disse à Reuters que não comentaria o assunto.

Em outra frente, a Cargill abriu processo contra um antigo empregado, acusando-o de roubar informações secretas antes de trabalhar na rival JBS. A queda as ações da Vale também limitava o avanço do Ibovespa, em mais uma sessão de queda nos preços do minério da China.

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