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Ibovespa sobe com expectativas políticas e exterior positivo

O noticiário corporativo doméstico também estava no radar, com o anúncio no final da sexta-feira

Operadores na Bovespa: às 10h17, o Ibovespa subia 1,31%, a 50.953 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 14h20.

São Paulo - São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava nos primeiros negócios desta segunda-feira, reflexo de expectativas crescentes de impeachment da presidente Dilma Rousseff e tendo como pano de fundo um quadro externo favorável.

O noticiário corporativo doméstico também estava no radar, com o anúncio no final da sexta-feira de que a BM&FBovespa assumirá o controle da Cetip, em um negócio de quase 12 bilhões de reais.

Às 10:53, o Ibovespa subia 1,36%, a 50.975 pontos.

O volume financeiro somava 1,16 bilhão de reais.

Investidores estão na expectativa, particularmente, da votação do impeachment da presidente Dilma no plenário da Câmara dos Deputados, que deve começar a ser discutido até o final desta semana.

Nesta segunda-feira, está prevista votação na comissão especial de impeachment na Câmara de parecer, redigido pelo relator deputado Jovair Arantes (PTB-GO), no qual ele defende o impeachment.

Para a equipe da corretora Rico, a semana pode modificar as diretrizes para o Brasil pelo menos para os próximos dois anos e meio.

Agentes do mercado financeiro vêm repercutindo favoravelmente levantamentos na mídia, principalmente o do jornal o Estado de S.Paulo, mostrando aumento na parcela de deputados a favor do impeachment de Dilma.

No exterior, a semana começava com alta de commodities e com os índices acionários nos Estados Unidos no azul antes do início da temporada de resultados corporativos norte-americanos, com o balanço da Alcoa após o fechamento.

Destaques

BM&FBOVESPA ganhava 2,64% e CETIP avançava 1,8%, após as companhias anunciarem no final da sexta-feira acordo para a união das empresas. Analistas do BTG Pactual veem a operação como benéfica para as duas companhias.

VALE mostrava as preferenciais entre as maiores altas do Ibovespa, com ganho de 5,41%, conforme os preços do minério de ferro à vista na China subiram <.IO62-CNI=SI> nesta segunda-feira, impulsionados por uma alta de quase 6% nas cotações do aço na bolsa de Xangai.

USIMINAS saltava 7,13% e CSN ganhava 8,36%, com siderúrgicas em alta no Ibovespa, após as cotações do aço na bolsa de Xangai atingirem máxima de 10 meses. Os papéis do setor também têm beta elevado, logo, costumam oscilar com mais intensidade em relação ao movimento do Ibovespa.

PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 3,75%, na esteira de expectativas relacionadas ao cenário político e do avanço dos preços do petróleo no exterior, que ofuscavam dados fracos de produção divulgados pela companhia na sexta-feira.

BANCO DO BRASIL avançava 3,35%, novamente capitaneando os ganhos do setor bancário, com os papéis também influenciados por expectativas ligadas a desdobramentos no campo político. ITAÚ UNIBANCO subia 2,37% e BRADESCO ganhava 2,55% nas preferenciais.

LOJAS RENNER caía 1,79%, tendo como pano de fundo relatório do Itaú BBA. Analistas do banco reduziram a recomendação dos papéis para "market perform", com preço-alvo de 21 reais para o ano, citando que no preço atual, consideram limitado o espaço de alta das ações.

KLABIN perdia 1,52%, após vendas de papelão ondulado no Brasil recuarem em março pelo terceiro mês seguido na base anual.

A queda do dólar era mais uma pressão, afetando o setor de papel e celulose como um todo, com FIBRIA em baixa de 2,41%.

Matéria atualizada às 14h19

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São Paulo - São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava nos primeiros negócios desta segunda-feira, reflexo de expectativas crescentes de impeachment da presidente Dilma Rousseff e tendo como pano de fundo um quadro externo favorável.

O noticiário corporativo doméstico também estava no radar, com o anúncio no final da sexta-feira de que a BM&FBovespa assumirá o controle da Cetip, em um negócio de quase 12 bilhões de reais.

Às 10:53, o Ibovespa subia 1,36%, a 50.975 pontos.

O volume financeiro somava 1,16 bilhão de reais.

Investidores estão na expectativa, particularmente, da votação do impeachment da presidente Dilma no plenário da Câmara dos Deputados, que deve começar a ser discutido até o final desta semana.

Nesta segunda-feira, está prevista votação na comissão especial de impeachment na Câmara de parecer, redigido pelo relator deputado Jovair Arantes (PTB-GO), no qual ele defende o impeachment.

Para a equipe da corretora Rico, a semana pode modificar as diretrizes para o Brasil pelo menos para os próximos dois anos e meio.

Agentes do mercado financeiro vêm repercutindo favoravelmente levantamentos na mídia, principalmente o do jornal o Estado de S.Paulo, mostrando aumento na parcela de deputados a favor do impeachment de Dilma.

No exterior, a semana começava com alta de commodities e com os índices acionários nos Estados Unidos no azul antes do início da temporada de resultados corporativos norte-americanos, com o balanço da Alcoa após o fechamento.

Destaques

BM&FBOVESPA ganhava 2,64% e CETIP avançava 1,8%, após as companhias anunciarem no final da sexta-feira acordo para a união das empresas. Analistas do BTG Pactual veem a operação como benéfica para as duas companhias.

VALE mostrava as preferenciais entre as maiores altas do Ibovespa, com ganho de 5,41%, conforme os preços do minério de ferro à vista na China subiram <.IO62-CNI=SI> nesta segunda-feira, impulsionados por uma alta de quase 6% nas cotações do aço na bolsa de Xangai.

USIMINAS saltava 7,13% e CSN ganhava 8,36%, com siderúrgicas em alta no Ibovespa, após as cotações do aço na bolsa de Xangai atingirem máxima de 10 meses. Os papéis do setor também têm beta elevado, logo, costumam oscilar com mais intensidade em relação ao movimento do Ibovespa.

PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 3,75%, na esteira de expectativas relacionadas ao cenário político e do avanço dos preços do petróleo no exterior, que ofuscavam dados fracos de produção divulgados pela companhia na sexta-feira.

BANCO DO BRASIL avançava 3,35%, novamente capitaneando os ganhos do setor bancário, com os papéis também influenciados por expectativas ligadas a desdobramentos no campo político. ITAÚ UNIBANCO subia 2,37% e BRADESCO ganhava 2,55% nas preferenciais.

LOJAS RENNER caía 1,79%, tendo como pano de fundo relatório do Itaú BBA. Analistas do banco reduziram a recomendação dos papéis para "market perform", com preço-alvo de 21 reais para o ano, citando que no preço atual, consideram limitado o espaço de alta das ações.

KLABIN perdia 1,52%, após vendas de papelão ondulado no Brasil recuarem em março pelo terceiro mês seguido na base anual.

A queda do dólar era mais uma pressão, afetando o setor de papel e celulose como um todo, com FIBRIA em baixa de 2,41%.

Matéria atualizada às 14h19

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