Exame Logo

Ibovespa sobe após aprovação de reforma trabalhista

Às 11:20, o índice da bolsa brasileira subia 0,44 por cento, a 64.111 pontos, depois de avançar 1 por cento na máxima da sessão até o momento

Ibovespa: sessão é marcada ainda por vencimento de opções sobre o índice, o que pode adicionar alguma volatilidade ao longo dos negócios (Germano Lüders/Exame)
R

Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 11h30.

Última atualização em 12 de julho de 2017 às 12h02.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava em alta nesta quarta-feira, engatando o terceiro pregão seguido de ganhos, com o tom positivo amparado na aprovação da reforma trabalhista pelo plenário do Senado na noite passada.

A sessão é marcada ainda por vencimento de opções sobre o Ibovespa, o que pode adicionar alguma volatilidade ao longo dos negócios.

Veja também

Às 11:20, o Ibovespa subia 0,44 por cento, a 64.111 pontos, depois de avançar 1 por cento na máxima da sessão até o momento. O giro financeiro era de 1,95 bilhão de reais.

O texto da reforma trabalhista, que modifica mais de 100 pontos da CLT, foi aprovado no plenário do Senado por 50 votos a favor, tendo 26 votos contrários e uma abstenção.

Apesar do placar com ampla vantagem, o cenário ainda não indica alívio da crise política, principalmente para o presidente Michel Temer, que enfrenta denúncia por corrupção passiva.

"Esse resultado representa muito mais a independência da agenda de reformas do que a melhora na governabilidade de Temer, a nosso ver", escreveram analistas da corretora Coinvalores em nota a clientes.

Nesta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados retoma a sessão para discutir a denúncia contra o presidente Temer.

Na segunda-feria, o relator, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), apresentou voto favorável para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia contra o presidente Temer.

Destaques

- Petrobras PN subia 2,84 por cento e Petrobras ON avançava 2,6 por cento em linha com os ganhos dos preços do petróleo no mercado internacional. Também no radar estavam os resultados de julgamentos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) favoráveis à petroleira, além da aprovação do conselho de administração da Petrobras da abertura de capital da BR Distribuidora.

- Usiminas PNA subia 2 por cento, após a empresa anunciar reajuste de 10,7 por cento no preço de laminados a quente. Os papéis também ganhavam respaldo dos ganhos dos contratos futuros do aço na China, o que também ajudava as demais siderúrgicas. CSN ON tinha alta de 1,16 por cento, enquanto Gerdau PN avançava 0,73 por cento.

- Bradesco PN subia 1,82 por cento, ajudando o tom positivo do Ibovespa devido ao peso em sua composição. Já Itaú Unibanco PN, também de grande relevância no índice, tinha leve queda de 0,32 por cento, com investidores avaliando a decisão da superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de recomendar a aprovação da aquisição das operações de varejo do Citibank pelo Itaú mediante o cumprimento de certas condições.

- GPA PN tinha valorização de 0,42 por cento. A empresa divulgou mais cedo que registrou alta de 9 por cento na receita líquida do segmento de varejo alimentar no segundo trimestre deste ano ante igual período de 2016, para 10,7 bilhões de reais.

- Vale PNA recuava 0,46 por cento e Vale ON tinha queda de 0,7 por cento, devolvendo os ganhos vistos mais cedo e na contramão do desempenho dos contratos futuros do minério de ferro na China. O recuo vem após quatro pregões seguidos de ganhos para o papel preferencial, período em que acumulou alta de 4 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3IbovespaMercado financeiroReforma trabalhista

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame