Mercados

Ibovespa sobe 1,38%; giro da bolsa bate recorde

Para profissionais do mercado, investidores ainda enxergam boas oportunidades de compra e se concentram no setor dos bancos

O Ibovespa mostrou bastante volatilidade na primeira metade do pregão (Germano Lüders/EXAME)

O Ibovespa mostrou bastante volatilidade na primeira metade do pregão (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 18h47.

São Paulo - Em dia volátil, a Bovespa fechou esta quarta-feira no azul, numa sessão de giro financeiro recorde devido ao exercício de contratos de índice.

O Ibovespa fechou com alta de 1,38 por cento, a 55.073 pontos, na máxima do pregão. O volume financeiro ficou em 23,7 bilhões de reais.

A ponta compradora voltou a prevalecer depois de uma queda das ações na véspera, interrompendo uma sequência de cinco altas. Para profissionais do mercado, investidores ainda enxergam boas oportunidades de compra e desta vez se concentraram nas ações do setor bancário.

"O que chamou a atenção hoje foram os bancos, que puxaram (o mercado) para cima", resumiu o analista-chefe da XP Investimentos, Rossano Oltramari.

Sobretudo na primeira metade do pregão, o Ibovespa mostrou bastante volatilidade, atingindo a mínina do dia com baixa de 0,92 por cento, momento em que as bolsas norte-americanas também operavam no vermelho.

No final, o Dow Jones, um dos principais indicadores das bolsas americanas, teve leve alta de 0,04 por cento. O Standard & Poor's subiu 0,09 por cento, enquanto o indicador de tecnologia Nasdaq cedeu 0,47 por cento.

Os investidores refletiram o fraco desempenho da Dell, que divulgou dados piores do que o esperado.

No mercado brasileiro, os investidores continuaram atrás de pechinchas, já que o Ibovespa, no ano, tem perdas acumulada de pouco mais de 20 por cento.

Entre os destaques positivos do índice, Banco do Brasil teve alta de 3,52 por cento, a 25,87 reais, enquanto Itaú Unibanco subiram 3 por cento, a 28,85 reais.


Entre as ações de maior liquidez, o papel preferencial da Vale subiu 1,38 por cento nesta quarta-feira, a 40,30 reais, e o da Petrobras avançou 0,53 por cento, a 20,87 reais.

O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse que o custo de extração de petróleo da companhia deve cair dos patamares registrados no primeiro semestre do ano ao longo de 2011, podendo atingir o nível de 18 dólares o barril no segundo semestre.

Apenas nesta quinta-feira será possível conhecer o resultado do vencimento de opções e futuros de Ibovespa, que deverá indicar como estão as perspectivas dos investidores sobre o mercado. Os aplicadores estrangeiros têm posições vendidas --que pode indicar um aposta de baixa nos preços dos papéis-- de pouco mais de 100 mil contratos.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasIbovespaMercado financeiroservicos-financeiros

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame