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Ibovespa sobe 0,22% e atinge melhor nível em 22 meses

São Paulo - O índice Bovespa da Bolsa de Valores de São Paulo encerrou hoje seu sexto pregão consecutivo em alta, influenciado pelo início de semana positivo no mercado externo. Os dados do mercado de trabalho conhecidos na última sexta-feira nos EUA se somaram a dois outros bons índices norte-americanos, divulgados hoje, e promoveram um […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h22.

São Paulo - O índice Bovespa da Bolsa de Valores de São Paulo encerrou hoje seu sexto pregão consecutivo em alta, influenciado pelo início de semana positivo no mercado externo. Os dados do mercado de trabalho conhecidos na última sexta-feira nos EUA se somaram a dois outros bons índices norte-americanos, divulgados hoje, e promoveram um movimento de compra por ativos de risco e commodities. O fôlego na Bolsa brasileira, no entanto, diminuiu no período da tarde, mas isso não impediu que o índice fechasse em seu melhor nível em 22 meses.

O Ibovespa subiu 0,22%, aos 71.289,68 pontos, maior patamar desde os 71.897,2 pontos de 2 de junho de 2008. Na mínima da sessão, registrou 71.148 pontos (+0,02%) e, na máxima, os 71.645 pontos (+0,72%). Nestas seis sessões seguidas em alta, a Bolsa acumulou ganho de 4,16%. No mês de abril (dois dias úteis), sobe 1,31% e, em 2010, alta de 3,94%. O giro financeiro totalizou R$ 5,27 bilhões. Os dados são preliminares.

Os investidores repercutiram na volta do feriado de Páscoa os dados do "payroll" (nível de emprego) americano. Embora tenha ficado abaixo da previsão (criação de 200 mil vagas), o relatório do mercado de trabalho norte-americano foi considerado bastante positivo ao mostrar que, em março, foram abertos 162 mil postos de trabalho. Foi o maior ganho desde março de 2007. Além disso, o número ainda se seguiu a uma revisão, para cima, do dado de fevereiro, de corte de 36 mil vagas para uma eliminação de 14 mil vagas.

Também ajudou no clima favorável a divulgação do ISM serviços e dos dados de vendas pendentes de imóveis. No primeiro caso, o ISM anunciou alta para 55,4 em março, de 53 em fevereiro, superando a expectativa dos economistas de 53,5. Já as vendas pendentes de imóveis residenciais subiu 8,2% em fevereiro, para 97,6, número muito acima das previsões, de declínio de 0,5%.

Os preços de matérias-primas (commodities) avançaram e o petróleo chegou a bater o maior nível desde outubro de 2008 durante a sessão. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), subiu 2,06%, a US$ 86,62 o barril para maio, depois de atingir a máxima de US$ 86,90. Durante o dia, os futuros de cobre também dispararam e renovaram a máxima em 21 meses na Comex.

O Dow Jones terminou em alta de 0,43%, aos 10.973,55 pontos, o S&P avançou 0,79%, aos 1.187,43 pontos, e o S&P subiu 1,12%, aos 2.429,53 pontos.

No Brasil, a alta do petróleo impulsionou as ações da Petrobras, que hoje tiraram um pouco da diferença que as separam da Vale. Petrobras ON avançou 0,62% e Petrobras PN subiu 0,73%. Vale até operou em alta, mas virou à tarde e caiu 0,28% na ação ON e 0,32% na PNA.

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